sexta-feira, maio 15, 2009

O doido e a morte



foto © Da Maia Nogueira


Este novo espectáculo da CTA é composto por duas partes: na primeira representa-se a peça de Raul Brandão, e na segunda a ópera de Alexandre Delgado a partir desse texto.
A peça de Raul Brandão, misto de farsa e de tragédia em que a loucura significa o excesso de lucidez perante a injustiça do Mundo, é um modelo de concisão e eficácia cénica, capaz de fazer rir e de fazer pensar, bem como de dar um murro no estômago quando menos se espera. A ópera de câmara O doido e a morte foi composta em 1993, e estreada no ano seguinte no Teatro Nacional de São Carlos, com encenação de Pedro Wilson e direcção musical do compositor. Reposta em Cascais e na Póvoa de Varzim em 1997, teve novas produções em Berlim em 1996 (numa versão em inglês) e em Aveiro e no Porto em 2004/2005.

PERSONAGENS E INTÉRPRETES

O Sr. Milhões | Alberto Quaresma e Jorge Martins (barítono)
O governador civil Baltazar Moscoso | André Gomes e João Queirós (tenor)
D. Ana de Baltazar Moscoso, sua mulher | Maria Frade e Madalena Boléo (meio-soprano)
Nunes, polícia | Miguel Martins
Polícias, Enfermeiros, etc.

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