A polémica desportiva da semana prende-se com o jogo decisivo de qualificação para o Mundial de futebol de 2010 entre a França e a Irlanda. A equipa Irlandesa, dizem os críticos (mesmo os franceses), fez um jogo épico contra a poderosa França. Liderados pelo mais extraordinário treinador de futebol vivo (Giovanni Trapattoni) os Irlandeses conseguiram secar a equipa adversária e tiveram mesmo várias hipóteses de resolver o apuramento. Já no prolongamento do tempo normal, e numa jogada desesperada na área Irlandesa, a bola aparece à frente de Thierry Henry que, evitando que esta fuja do seu alcance, a domina com o braço (duas vezes) conseguindo assim fazer o passe decisivo para Gallas marcar o golo de qualificação da França e de eliminação da valente Irlanda. Nenhum dos árbitros viu a infracção clara (nem mesmo a posição de fora de jogo em que Henry se encontrava). No final, o jogador Francês assumiu que jogou a bola com o braço, pediu desculpas e solidarizou-se com os jogadores Irlandeses pedindo mesmo a repetição do jogo. É um acto nobre de Henry que sabe no entanto que as regras impedem a repetição do jogo. O estrago estava feito. Henry diz que não é arbitro mas no momento da batota poderia-o ter informado, pedindo assim a correcção da sua decisão. Já aconteceu várias vezes (ver video a seguir).
As desculpas do Thierry Henry parecem-me falsas. As comemorações do golo são elucidativas da sua consciência pesada. Ele não quer é ficar mal visto no mundo do futebol e junto dos seus patrocinadores. O facto é que ele e a sua equipa vão ao mundial de futebol marcados por esta jogada polémica. Se Henry quer ficar na história do futebol pelo seu fair play, o que seria nobre era simplesmente prescindir de representar a sua selecção na África do Sul do próximo Verão.
O jogador Costin Lazar do Rapid de Bucareste informa o árbitro de que não foi vitima de falta passível de grande penalidade:
Isto não é um blog de Coimbra, é um blog provinciano a armar ao "lejboeta".
ResponderEliminarNota-se assim tanto?
ResponderEliminarJá me chamaram coisas piores.
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