Dura Lex Sed Lex - menos para o nosso Palhaçus Maximus e a sua entourage. Se não atente-se à acusação feita pelo Ministério Público de Lisboa a propósito do escândalo dos contentores de Alcântara. Diz o MP que o contrato feito entre o Estado e a Liscont (=Jorge Coelho) está ferido de toda a espécie de ilegalidades, viola a constituição, lesa o Estado e é uma cedência sem nexo aos interesses da Liscont! E pede ao Tribunal Administrativo de Lisboa a sua anulação.
O que é que está errado nisto tudo? Não haver procedimentos criminais! Entre os leitores, pelo menos os de Lisboa devem estar recordados da forma como caiu a presidência de Carmona Rodrigues na CML. Com o presidente e dois dos seus vereadores constituídos arguidos por o Município ter sido alegadamente lesado num contrato de permuta e venda de terrenos com a infame Bragaparques. Mesmo não havendo qualquer matéria criminal, como salientou o Tribunal Criminal de Lisboa que ilibou os três arguidos.
O que será que diferencia um caso do outro? A que se deve o excesso de zelo do MP quando se trata de derrubar um executivo de centro-direita para por lá outro vestido de avental? E a que se deve a já contumaz leniência em chamar à pedra o Sr Engenheiro pelas trafulhices em que o executivo está metido?
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