Na ilha de Porto Santo o vento chega sempre de nordeste. Constante abraço caloroso de dia e de noite. Nem muito quente nem muito frio. Não é fácil molhar a t-shirt de suor mas, o sol quando espreita entre nuvens queima impiedosamente. As ondas do mar que batem na praia são tão quentes e tão frias como o vento de nordeste. São lentas, redondas mas fortes; a corrente do atlântico sul faz-se sentir. A areia dourada da praia é meiga com os pés mais delicados apesar dos 9 km de extensão (da praia). É possível por isso, estender a toalha a pelo menos 100 metros do ser humano mais próximo.
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Devido à pouca chuva que cai no Porto Santo, a paisagem é quase lunar. Os picos situados nos extremos da ilha são os camaleões que quebram essa monotonia. A sua cor varia de hora a hora e de dia para dia dependendo das condições atmosféricas.Os nativos são afáveis e educados mas, caminham sempre com a cabeça baixa e um ar triste. Suponho que viver numa ilha cinzenta com 100 km2 seja propícia ao aborrecimento.
Um momento da agitada night life do centro da cidade (que tem uma só rua). À direita na foto, a bina que me acompanhou nas íngremes rampas da ilha.
Não foi uma experiência religiosa mas, serviu com sucesso para limpar o espírito santo da "poluição" da cidade.
Está muito bonita a tua descrição das férias! dá vontade de lá ir!
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