Por uma daquelas estranhas coincidências, um assunto que até há pouco tempo desconhecia, aparece-me diante dos olhos (e neste caso dos ouvidos) duas vezes, através de fontes independentes. É a história de como a máscara funerária de uma jovem desconhecida, que aparentemente se suicidou atirando-se ao Sena, se tornou popular e um objecto comum nas casas parisienses do Séc. XIX.
A primeira vez que vi (li) uma referência a esta história foi num texto de 1929, de Alfred Döblin que serve de prefácio ao The Face of Our Time de August Sander. A segunda foi hoje, num programa do RadioLab, que conta como esta máscara deu forma à face do boneco usado no treino de reanimação cardio-respiratória. Também esta é uma história de coincidências.
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