A qualidade das imagens não é grande coisa mas o que conta é o conteúdo, ou seja o Henrique e o seu pai, o Rui. A mãe estava em blackout, ou seja, não pode prestar declarações à imprensa. Contudo deu-nos uma telefonadela e está bem e feliz.
O post é dedicado a HRC mas o conteúdo em si é dedicado aos da linha mais abaixo. E já lá ia o ano de 1980. Afinal continuamos iguais, porém talvez mais tijolos e mais muros...
A caminho de casa, ao passar em frente à escola primária da Praça do Leão, uma menina com 1 metro de altura e vestido fashion segue rua acima dois passos à frente do pai. Ao me cruzar finalmente com o par, oiço o progenitor dizer para a menina que levava os seus enormes olhos azuis lavados em lágrimas: "...na semana passada era para ficares comigo mas ficaste com a mãe, não foi...", com um tom quase zangado.
...ou a razão porque não tenho escrito neste blog.
Ultimamente tenho estado envolvida na manutenção do site de Le journal de la Maison, e na construção da minha pequena parte nesse site, o blog diz.e.tal. No site está agora uma exposição muito interessante da Inês Abreu e Silva, com o título Maria Eugénia. Dêem-lhe uma vista e digam de vossa justiça.
Ultimamente tenho ido ao cinema menos vezes. Por preguiça, por falta de companhia com o mesmo tipo de gostos, por falta de oferta nesta "nossa" cidade. Mas desde há 2 dias que sou sócia de um video-club e espero recuperar os filmes perdidos. Ontem vi "A rapariga cortada em dois" de Claude Chabrol.
Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.(continua).
Por causa deste artigo de opinião, o José Sócrates processou o autor. E não foi o único. Dois jornalista do Público e o próprio director foram processados... Tenham medo, tenham muito medo....