domingo, agosto 29, 2010

Porto: 15 € sem pequeno almoço




Experiência de vida... ainda nesse dia marquei outro hotel para o dia a seguir. Mas deu umas boas fotografias.. Por curiosidade, chama-se Pensão Nobreza. Eis a nobreza em Portugal.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Grande Sporting!

Passatempo

Encorajados pelo sucesso do concurso anterior (ainda vai levar uns meses até que o nosso júri consiga decidir-se pelo melhor cabeçalho para este blog), decidimos lançar mais um.

De quem é esta frase:

"São assim os labirintos, têm ruas, travessas e becos sem saída, há quem diga que a maneira mais segura de sair deles é ir andando e virando sempre para o mesmo lado, mas isso, como temos obrigação de saber, é contrário à natureza humana."

Aventura nocturna 4: a silly season requer silly posts

Hoje só perdi o metro na Alameda, mas nada que o 208 não compense, apesar da caminhada nocturna pelo bairro dos Olivais. Devo ter chegado a casa mais ou menos no mesmo estado em que a Joana chegou quando fomos ver Cat Power ao Porto. Prova-se que esse estado de urgência mantém a concentração, necessária depois dos copos de Fiuza Sauvignon, que, apesar do nome sonante, era o mais barato da lista, contudo um bom vinho, como fez questão de salientar o empregado que nos tratava por tu, o que não me faz confusão mas não deixa de me surpreender.

Saí vestida à Gato das Botas, como vingança por no Sábado ter de me vestir à Indiana Jones quando preferiria ter levado o fato de Lara Croft.

Entre amigos encontrados por acaso, e outros por combinação (não "em combinação", embora a ideia não seja completamente repugnante), assim se passou mais uma noite quente de Verão. Também achei o meu casaco, deixado na terça feira no Fábulas, recuperado hoje, o que me deixou muito satisfeita já que é novo e não tive muitas oportunidades de o exibir. Todos os empregados pareciam lembrar-se daquele casaco, apesar de eu não me lembrar de todos os empregados, alguns dignos de facto de perdurar a memória durante algumas noites.

Este desatino nocturno, necessário para manter o blog activo e dinâmico, merece uma banda sonora. Cá fica. Uma música que eu conheço cantada pelo Chet Baker, com aquela voz que fazia qualquer rapariga derreter-se como um gelado ao sol. Esta versão parece mais interessante, mais elaborada, mas o Chet Baker vai continuar a ser o meu favorito.


quarta-feira, agosto 25, 2010

Aventura nocturna 3: a este do sol e a oeste da lua

A dar razão ao nosso DJ e a mostrar que o Verão está aí para ficar, a terceira aventura nocturna, a mais surpreendente e provavelmente a mais agradável das três: simplesmente a melhor ida à praia do ano. Na praia de S. João, às 7 da tarde, a água estava quente, calma e transparente, e o areal tinha pouca gente. A luz do sol, que se ía pondo, era suave e o ar ameno. Mas dizem vocês: às 7 da tarde ainda não é noite!

Mas a travessia de cacilheiro foi feita à noite, com uma lua enorme que aparecia para os lados do Cristo Rei. O ar continuava quente e o rio estava cheio de reflexos, da lua, dos barcos e da cidade. O cliché completo...

terça-feira, agosto 24, 2010

O Verão ainda agora começou - episódio 1



O Verão ainda agora começou - episódio 1

Peggy Lee, "I love being here with you"
Sarah Vaughan, "Tea for two (Chris Shaw remix)
Marlena Shaw, "California soul (Diplo/Mad Decent Remix)"
Koop, "Whenever there is you"
Mayer Hawthorne, "Make her mine"
Koop, "The Moonbounce"
Erlend Oye, "The black keys work"
Empire of the Sun, "Walking on a dream"
Kid Loco, "Flyin'On

O DOWNLOAD fresquinho (50 MB, clicar em free user).

Musiquinhas para o final do Verão

segunda-feira, agosto 23, 2010

Aventura nocturna 2

Como tinha prometido houve uma segunda aventura nocturna desta vez na serra de Sintra,  com caminhada e poesia à mistura. Não é a melhor das combinações, mas se temperada com os à partes hilariantes e politicamente incorrectos da Joana e do Ricardo, e o ruído da lanterna de dínamo do Pedro a ser carregada, a coisa melhora e até se torna divertida. Das muitas poesias lidas só me ficou na memória uma. Como é longa e um pouco lamechas deixo aqui apenas o título e o autor: Amigos de Vinícius de Moraes.



sábado, agosto 21, 2010

Aventura nocturna

Cheguei finalmente a casa. Não se pode dizer que tenha sido fácil mas cheguei incólume, apesar de desfalcada em 50 cêntimos.

Tudo começou, aparentemente bem, com uma viagem no famoso eléctrico 28, a abarrotar de espanhóis que vibravam a cada solavanco deste desconfortável meio de transporte, reproduzindo ao pormenor a descrição que li há pouco tempo num blog da autoria de um guarda-freio (não faço ideia como cheguei ao dito blog!).

O Jorge deu-me indicações muito precisas de como chegar ao seu castelo altaneiro, através de uma mensagem de telemóvel. Mal saí do eléctrico deitei mão ao telemóvel e como não o encontrei à primeira já estava a ver que tinha ficado nas mãos dos famosos pickpockets do 28. Mas não, foi pânico injustificado, ou justificado pelo copo de vinho do jantar (ou pelo livro do Philip Roth que tinha acabado de comprar na Fnac e também contribuiu para a embriaguez).

Segui à risca as indicações do Jorge mas depressa me apercebi que ele esperava que eu tivesse chegado de eléctrico na direcção contrária: quando comecei a descer uma rua lembrei-me que a casa do Jorge fica num dos pontos mais altos da cidade, e por isso dei meia volta e corrigi a rota.

Já quase tinha esquecido o episódio da mosca!

Cheguei a casa do Jorge que me abriu a porta e me conduziu para a sala onde fomos atacados por uma mosca mutante, gigantesca que nos perseguiu implacavelmente durante várias horas e sobre a qual o Jorge descarregou um frasco de Biokill e outro de Substral-casa-e-plantas. Ainda entrou uma Swiffer na dança, quando a mosca mutante usou um sósia que nós (o Jorge) atacou ferozmente contra o tampo da mesa, com a dita Swiffer. Mas rapidamente nos apercebemos do embuste e voltámos a concentrarnos na mosca verdadeira. A mosca teve de repente uma quebra de tensão e ficou quase imóvel no chão, onde, em vez de água com açúcar recebeu mais uma dose de Substral-casa-e-plantas e uma sapatada que a arrumou definitivamente.

Depois desta canseira disfrutámos finalmente de uma bebida (a do Jorge foi sopa!) e falámos (literalmente) da nossa saúdinha e da família e de como o Jorge vai vender a sua alma ao diabo a troco sabe-se lá de quê.

O tempo passou agradavelmente e eu dei-me conta que tinha de sair se quisesse chegar de metro a casa. Depois da discussão de quais os trajectos menos perigosos para sair daquela zona medieval e para chegar a algum ponto civilizado da cidade, isto é, com metro, elaborámos um plano. O plano, diga-se já ambicioso, era ir a pé até aos Anjos e aí apanhar o metro de forma a chegar à Alameda antes da 1h. Mais uma vez o Jorgito deu-me instruções precisas, mas desta vez não estavam escritas em lado nenhum. Também é preciso dizer que apesar de diplomada em orientação, eu sou a maior nódoa na matéria e consigo perder-me em apartamentos com mais de duas assoalhadas.

Claro que não cheguei aos Anjos antes da 1h. Pode-se dizer que nem sequer cheguei aos Anjos, ou ao Martim Moniz que tinha sido uma das hipóteses discutidas. Cheguei ao Jardim do Tabaco e não foi de certeza pelo caminho mais curto. Uma vez aí senti-me incapaz de avaliar qual dos sítios estava mais próximo, se Sta. Apolónia se o Terreiro do Paço. Decidi-me pelo Terreiro do Paço onde deveria chegar antes da 1h, apanhar o metro que eu achava pertencer à linha verde e ir pelo menos até à Alameda. Entretanto decido contar a aventura numa mensagem de texto ao Jorge, o que me faz perder tempo valioso, pois sou quase tão boa em orientação como em SMSs. Logo a seguir o Jorge telefona-me, no momento em que avisto um autocarro com o destino Estação do Oriente. Claro que o autocarro estava do outro lado da estrada, a Av. Infante D. Henrique que atravesso a correr apesar dos carros passarem a grande velocidade. Também é claro que não apanhei autocarro.

Bem, desatei a correr até à estação do metro no Terreiro do Paço para me dar conta que pertencia à linha azul e que por isso não me era especialmente útil.

Desisti dos transportes públicos, procurei uma caixa multibanco nas ruas da baixa, levantei dinheiro e apanhei um táxi. A conversa do costume com o taxista: no início um tanto formal para, quando chegam a porta de minha casa, desatarem a contar-me a sua vida e ficarem parados mais um quarto de hora, em boa verdade com o taxímetro parado, mas e então? lá por uma pessoa ser simpática não tem de se transformar logo em confidente. Mas desta vez havia algo de novo. O que havia a mais em conversa faltava em moedas e o pobre senhor não tinha troco para me dar. Bem, nesta altura, ainda por cima estando a uns meros 5 metros, eu queria era ir para casa, e o homem lá ficou com mais 50 cêntimos do que devia.

Cá estou no aconchego do lar a rir-me da minha falta de orientação, do meu jeitinho para perder autocarros e metros, e da minha ingenuidade quanto aos perigos que espreitam nas ruelas medievais da cidade. Provavelmente amanhã espera-me outra aventura nocturna, desta vez num cenário menos urbano e ainda mais misterioso.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Concurso...

...para o novo cabeçalho do Coimbra é Nossa. Desenhadores, fotógrafos, amantes da banda desenhada e do photoshop, mãos à obra. As propostas serão votadas pelos membros deste activo e dinâmico blog.

O Berlusconi dos pequeninos


A firme condenação da "perseguição judicial" contra o Semanário Sol pela associação Reporters Sans Frontières* a ler aqui.


* Não, a Reporters Sans Frontières não está feita nem com o grande capital, nem com as forças da reacção...

Best of...

Estive a ver os posts do Coimbra é Nossa dos últimos anos e há algumas coisas hilariantes. Temos de fazer um "best of".

Por agora fica este link: Conversa de café

quarta-feira, agosto 18, 2010

Mais outra recordação...

No mês de Maio de 2001 os Red House Painters de Mark Kozelek deram um concerto único no CCB. Para mim foi o melhor e mais intenso a que alguma vez assisti. Graças ao youtube é possível reviver esses momentos.





segunda-feira, agosto 09, 2010

É isto o amor?







"Eu Sou o Amor" ou "Io Sono l'Amore", é um dos filmes mais interessantes dos últimos tempos tanto pelas reacções dispares que provoca relativamente à qualidade e originalidade artística como quanto à interpretação do mesmo. Este e mais este artigo são o exemplo disso mesmo. Para ver e rever.

sábado, agosto 07, 2010

Old spice

Afinal a globalização demorou 6 meses a chegar a mim. Como não sei se sou o único, aqui fica para verem: o 1º é o anúncio, o 2º é uma reportagem sobre o dito.