domingo, outubro 25, 2009

The new kids on the block

Os "The XX" são 4 teenagers londrinos estudantes na famosa escola de artes Elliot School. A sua música é ingénua e grandiosa.





quinta-feira, outubro 15, 2009

Três cantos


José Mário Branco, Fausto e Sérgio Godinho juntos em concerto no Campo Pequeno, dias 22 e 23 de Outubro.

Eu vou no dia 23!

Matemáticas?...



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quinta-feira, outubro 08, 2009

Apelo ao voto II

Isaltino Morais foi recentemente condenado, em 1ª instância, a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais. Em 1986 Isaltino foi eleito pela primeira vez como presidente da câmara Municipal de Oeiras. Entrou pobre e vai sair milionário.
Oeiras é o concelho do país com maior rendimento per capita e maior grau de instrução.
Dito isto, numa sociedade justa e com princípios éticos mínimos, o destino desta personagem estaria traçado. Mas, afinal parece que não. Parece que estamos mas é no Brasil: "roubo mas faço!". O problema é que os eleitores não percebem que se está a roubar o dinheiro dos seus impostos e a espalhar uma corrente de corrupção que é difícil parar. O feitiço irá virar-se contra o feiticeiro. Crimes deste calibre tem de ser também punidos politicamente. Tem que haver justiça e moralidade na administração pública e cívica.
As sondagens indicam que Isaltino poderá vencer até mesmo com maioria absoluta. Se isso acontecer será um dia muito triste para mim mas não, estranhamente, para os Oeirenses. Se isso acontecer, será com certeza a última vez que votarei no município de Oeiras.
Assim, apelo a que todos os recenseados em Oeiras vão votar este domingo, numa candidatura que não seja a de Isaltino Morais.

Apelo ao voto

"O maior desafio da humanidade no século XXI são as alterações climáticas. É nas cidades que este desafio será ganho ou perdido."

António Costa

Durante vários anos ouvi ambientalistas, cientistas e políticos de países do norte da Europa terem este tipo de discurso e interrogava-me quantas décadas seriam precisas para que os políticos portugueses acordassem para esta questão. Afinal não foi preciso esperar tanto tempo, ontem António Costa abriu o debate dos candidatos à câmara de Lisboa com esta frase, que aliás tem repetido várias vezes ao longo dos últimos meses.

Mas não é só uma frase é toda uma ideia de cidade que é coerente. Durante os últimos dois anos o executivo liderado por António Costa promoveu a revisão do PDM (a primeira desde 1994), neste revisão foram definidos vários planos de pormenor, da baixa, parque Mayer, Avenida 24 de Julho/ Aterro da Boavista, Alcântara, Avenida de Berna.
O PDM e os planos de pormenor que foram definidos redesenham a cidade de Lisboa, retirando em muitos caso espaço ao automóvel, alargando passeios, aumentando os espaços verdes e construindo ciclovias. No discurso deste executivo está também sempre presente a necessidade de aumentar e melhorar a rede de transportes públicos.

Nos últimos dois anos houve a coragem de retirar espaço aos automóveis para aumentar passeios e construir ciclovias. Não me lembro de alguma vez ter assistido a algo de semelhante em Lisboa, lembro-me diversos passeios terem sido reduzidos para alargar estradas ou criar espaços de estacionamento. Esta mudança de ciclo enche-me de esperança, até porque está de acordo com a discurso de Costa "a cidade não é para os carros é para as pessoas".

O mítico corredor verde projectado por Ribeiro Teles em 1976 foi concluído nos últimos dois anos. O vereador Sá Fernandes está também a apoiar a criação de hortas urbanas, uma ideia também há muito defendida por Ribeiro Teles que nunca ninguém levou a sério, e que está a agora a crescer.

Outra medida inovadora que já está a ser implementada e que certamente reduzirá a quantidade de deslocações de automóvel na cidade, é rede de transporte escolar, para transportar as crianças de Lisboa entre a casa e a escola, melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas e reduzindo o trânsito automóvel na cidade.

Mas a equipa de António Costa não tem só um plano para revolucionar a mobilidade e a rede ecológica da cidade. Durante os últimos meses foram efectuados diversos debates públicos sobre cultura, habitação, integração de minorias, mobilidade etc. Tendo sido elaborado um ambicioso plano estratégico para a cidade abrangendo todas estas áreas.

E quase me esquecia de uma medida muito importante, no seu primeiro ano de mandato António Costa criou o orçamento participativo tornando Lisboa na primeira capital europeia em que os cidadãos decidem o que fazer com uma parte do orçamento municipal. Esta iniciativa que estimula a participação dos cidadãos nas decisões da comunidade e fortalece a democracia, ainda não tem um número de participantes pequeno quando comparado com população de Lisboa, mas registou-se grande aumento de participação do primeiro para o segundo ano. É de esperar que o terceiro orçamento participativo de Lisboa, que já está em preparação, continue a crescer em termos de participação, mas atenção este processo foi uma aposta deste executivo e não qualquer garantia que fosse mantida se o executivo mudasse.

Por tudo o que foi feito, está a ser feito e pelo que se propõe a fazer, a equipa de António Costa, agora reforçada por Helena Roseta e por outros cidadãos como Fernando Nunes de Oliveira (especialista em mobilidade), já merecia um apoio massivo dos lisboetas. Depois de ter visto o debate de ontem com os restantes candidatos,
em que nenhum deles mostrou um discurso minimamente coerente, uma ideia para a cidade, digo que António merecia ter 80% dos votos.

Mas não vai ter, a verdade é que a lista de Santana Lopes, que defende que se continue a andar sem quaisquer restrições de carro em Lisboa e que aposta na construção de mais dois túneis que facilitem o atravessamento de Lisboa a grande velocidade, ainda pode ganhar as eleições. Santana já prometeu inverter algumas decisões de restrição de circulação automóvel decididas por este executivo.

O futuro de Lisboa, a qualidade de vida dos lisboetas depende fortemente do resultado destas eleições. Esta nas nossas mãos escolher a cidade em que queremos morar.
Por isso apelo para que os que puderem votem em António Costa.
Eu não aceito morar na cidade de Santana Lopes.
Eu quero morar na cidade de António Costa.