terça-feira, julho 29, 2008

vale 5 mil pontos


Onde é que apanhei o TGV?

Ma belle Cousine (II)



Débora e Sónia C., quase 8 anos de idade; 1,6 e 1,3 Kg à nascença. Fluência em Luxemburguês, Alemão, Françês e Português; nº1 em ex-equo da sua turma.

Proposta para o fim da semana

Sábado cedinho pegar nas bicicletas e ir até à praia da Comporta (comboio, barco até Troia, depois cerca de 40Km de bicicleta). Passar a noite de Sábado no parque de campismo da Galé, que também tem praia. e voltar no Domingo. Preciso de saber rapidamente quem quer ir para reservar o concorrido parque de campismo. Já somos quatro.

quinta-feira, julho 24, 2008

Pensar causa aquecimento global?

Chamo a atenção para um pequeno artigo que Joana A. Viana (n'O Público de 22 de Julho) intitulou de "Crítica a Gore condenada no Reino Unido". O título já diz tudo, mas é interessante entrar um pouco nos detalhes. Vem a propósito de um documentário transmitido no britânico Channel 4 que terá atraido "265 queixas e gerou uma grande controvérsia" no Reino Unido. Porquê? Por advogar que "o impacto humano no aquecimento global é exagerado"...

O primeiro facto a assinalar é que a entidade reguladora Ofcom, uma espécie de ERC lá do sítio, considerou que este "documentário que negava os argumentos de Al Gore (...) não respeita as regras de imparcialidade do jornalismo". O mesmo se poderia dizer do documentário de Al Gore, mas também o que é que isso interessa?...

Surpreendentemente (ou não?), e decerto após aturada investigação, a Jornalista remata o artigo com o seguinte Aviso: "cientificamente, esta corrente está desacreditada. Tem-se provado que muitos dos que a defendem são financiados por grandes empresas petrolíferas"!!

Parece-me inovador, este método que consiste em usar a alegada fonte de financiamento de alguns (quantos?) dos adversários como argumento científico! Escrevo alegada, porque não conheço a fonte usada por J. A. Viana e sei que muitos dos descrentes são cientistas de renome, que nada têm a ver com a industria do petróleo. E ao contrário de Gore e do IPPC, a competência científica de vários deles tem o selo de garantia dos prémios Nobel da Física e da Química.

Nesta discussão do aquecimento global chegamos a um ponto em que a posição advogada pelo antigo candidato Democrata à Casa Branca parece ter-se tornado religião de estado* em muitos paises ocidentais. Deixou-se o plano científico e alcançou-se o patamar do dogma e por vezes mesmo da intimidação intelectual.

Um episódio recente, envolve a reputada APS (American Physical Society) que sai muito mal desta história. Vale a pena ler o artigo do The Register, para se perceber o que se entende por vasto consenso científico na questão do aquecimento global.


* Ironicamente, também nesta nova religião se condena o uso de preservatives (nos alimentos).

segunda-feira, julho 21, 2008

Ma belle Cousine



Pricilla C.

Em viagem

Nada melhor do que o ar puro do campo Gaulês para descansar a cabeça. O melhor é ainda a possibilidade de inverter as prioridades do dia a dia. O umbigo já deve estar cheio de bolas de cotão.
Ar fresco longe da canícula que ataca Coimbra.



(algures no centro da Europa)

domingo, julho 13, 2008

Sempre iguais, sempre surdos, SEMPRE

Esta forma de actuar: atacar em Julho onde está tudo disperso, repete-se ano após ano. O ensino da música é só mais um exemplo. Eu não me espanto...

"COMUNICADO À IMPRENSA: INDIGNAÇÃO E PERPLEXIDADE NOS CONSERVATÓRIOS DE MÚSICA

A dois meses do início do próximo ano lectivo os Conservatórios de Música vêem-se confrontados com o despacho nº 18041/2008, publicado a 4 de Julho com normativos que regulamentam o ensino especializado da música.
Após um ano conturbado, que implicou inúmeras reuniões e a elaboração de projectos que todos os Conservatórios apresentaram ao organismo ANQ (Agência Nacional para a Qualificação) que tutela o Ensino Artístico, o Ministério ignorou as propostas dos profissionais do sector e retrocedeu em todo este processo de negociação, tendo hipotecado uma reforma que se pretendia estar ao serviço do maior número de alunos que quisessem estudar música no País.
O trabalho de reformular o Ensino Artístico resume-se na perspectiva do Ministério a um despacho breve, sem quaisquer linhas de fundo em termos programáticos e de conteúdo. No entanto, pelo seu carácter redutor e limitativo terá consequências gravíssimas, tais como:

- Exclusão de cursos:
O acesso aos Conservatórios no regime supletivo passa a estar vedado a alunos com idades superiores a 18 anos, tanto para novos alunos como para os que transitem de ciclo. O que fazer por exemplo com os alunos de canto, que por razões de maturidade anatómica, devem iniciar o estudo só a partir desta idade.

- Sobrecarregamento absurdo de horários:
Os alunos terão que frequentar obrigatoriamente todas as disciplinas do plano de estudo em simultâneo com o ensino regular. Sendo assim, um aluno do regime supletivo que se encontra no 10º ano do ensino regular e no 6º grau do Conservatório passará a ter cerca de 28 horas semanais de permanência na primeira escola e 13 a 15 horas na segunda, o que na totalidade soma 44 horas semanais efectivas, ou seja, mais de 8 horas diárias. Já não falando do necessário estudo em casa para cada um dos cursos.
Imposições rígidas impraticáveis: O grau correspondente ao curso de Música terá de ser equivalente ao grau frequentado no Ensino Regular. Quer isto dizer, que um aluno que deseje aprender um instrumento como a trompa de (5Kg) tem que iniciar os seus estudos no 1º grau do Conservatório aos 10 anos e estar no 5º ano do ensino regular, numa idade em que pesa em média 30 kg?

Em Fevereiro saímos à rua em defesa da qualidade e continuidade do ensino especializado da Música. Chamaram-nos mentirosos, acusaram-nos de agir de má fé e com
receios infundados. Hoje constatamos, com este despacho, que se materializaram as nossas preocupações. Afinal onde está a Mentira?

Comissão mandatada pela Reunião Geral da Escola de Música do
Conservatório Nacional, em 9 de Julho de 2008"

terça-feira, julho 01, 2008

Mesa

São de longe a melhor e mais interessante banda portuguesa da actualidade. Pop sofisticada do Porto com coisas para dizer. Mesa.