quinta-feira, julho 31, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
Ma belle Cousine (II)
Proposta para o fim da semana
Sábado cedinho pegar nas bicicletas e ir até à praia da Comporta (comboio, barco até Troia, depois cerca de 40Km de bicicleta). Passar a noite de Sábado no parque de campismo da Galé, que também tem praia. e voltar no Domingo. Preciso de saber rapidamente quem quer ir para reservar o concorrido parque de campismo. Já somos quatro.
quinta-feira, julho 24, 2008
Pensar causa aquecimento global?
Chamo a atenção para um pequeno artigo que Joana A. Viana (n'O Público de 22 de Julho) intitulou de "Crítica a Gore condenada no Reino Unido". O título já diz tudo, mas é interessante entrar um pouco nos detalhes. Vem a propósito de um documentário transmitido no britânico Channel 4 que terá atraido "265 queixas e gerou uma grande controvérsia" no Reino Unido. Porquê? Por advogar que "o impacto humano no aquecimento global é exagerado"...
O primeiro facto a assinalar é que a entidade reguladora Ofcom, uma espécie de ERC lá do sítio, considerou que este "documentário que negava os argumentos de Al Gore (...) não respeita as regras de imparcialidade do jornalismo". O mesmo se poderia dizer do documentário de Al Gore, mas também o que é que isso interessa?...
Surpreendentemente (ou não?), e decerto após aturada investigação, a Jornalista remata o artigo com o seguinte Aviso: "cientificamente, esta corrente está desacreditada. Tem-se provado que muitos dos que a defendem são financiados por grandes empresas petrolíferas"!!
Parece-me inovador, este método que consiste em usar a alegada fonte de financiamento de alguns (quantos?) dos adversários como argumento científico! Escrevo alegada, porque não conheço a fonte usada por J. A. Viana e sei que muitos dos descrentes são cientistas de renome, que nada têm a ver com a industria do petróleo. E ao contrário de Gore e do IPPC, a competência científica de vários deles tem o selo de garantia dos prémios Nobel da Física e da Química.
Nesta discussão do aquecimento global chegamos a um ponto em que a posição advogada pelo antigo candidato Democrata à Casa Branca parece ter-se tornado religião de estado* em muitos paises ocidentais. Deixou-se o plano científico e alcançou-se o patamar do dogma e por vezes mesmo da intimidação intelectual.
Um episódio recente, envolve a reputada APS (American Physical Society) que sai muito mal desta história. Vale a pena ler o artigo do The Register, para se perceber o que se entende por vasto consenso científico na questão do aquecimento global.
* Ironicamente, também nesta nova religião se condena o uso de preservatives (nos alimentos).
O primeiro facto a assinalar é que a entidade reguladora Ofcom, uma espécie de ERC lá do sítio, considerou que este "documentário que negava os argumentos de Al Gore (...) não respeita as regras de imparcialidade do jornalismo". O mesmo se poderia dizer do documentário de Al Gore, mas também o que é que isso interessa?...
Surpreendentemente (ou não?), e decerto após aturada investigação, a Jornalista remata o artigo com o seguinte Aviso: "cientificamente, esta corrente está desacreditada. Tem-se provado que muitos dos que a defendem são financiados por grandes empresas petrolíferas"!!
Parece-me inovador, este método que consiste em usar a alegada fonte de financiamento de alguns (quantos?) dos adversários como argumento científico! Escrevo alegada, porque não conheço a fonte usada por J. A. Viana e sei que muitos dos descrentes são cientistas de renome, que nada têm a ver com a industria do petróleo. E ao contrário de Gore e do IPPC, a competência científica de vários deles tem o selo de garantia dos prémios Nobel da Física e da Química.
Nesta discussão do aquecimento global chegamos a um ponto em que a posição advogada pelo antigo candidato Democrata à Casa Branca parece ter-se tornado religião de estado* em muitos paises ocidentais. Deixou-se o plano científico e alcançou-se o patamar do dogma e por vezes mesmo da intimidação intelectual.
Um episódio recente, envolve a reputada APS (American Physical Society) que sai muito mal desta história. Vale a pena ler o artigo do The Register, para se perceber o que se entende por vasto consenso científico na questão do aquecimento global.
* Ironicamente, também nesta nova religião se condena o uso de preservatives (nos alimentos).
quarta-feira, julho 23, 2008
terça-feira, julho 22, 2008
segunda-feira, julho 21, 2008
Em viagem
segunda-feira, julho 14, 2008
Feist on Sesame street
Vídeo dedicado aos governantes deste país. É a educação estúpido!
domingo, julho 13, 2008
Sempre iguais, sempre surdos, SEMPRE
Esta forma de actuar: atacar em Julho onde está tudo disperso, repete-se ano após ano. O ensino da música é só mais um exemplo. Eu não me espanto...
"COMUNICADO À IMPRENSA: INDIGNAÇÃO E PERPLEXIDADE NOS CONSERVATÓRIOS DE MÚSICA
A dois meses do início do próximo ano lectivo os Conservatórios de Música vêem-se confrontados com o despacho nº 18041/2008, publicado a 4 de Julho com normativos que regulamentam o ensino especializado da música.
Após um ano conturbado, que implicou inúmeras reuniões e a elaboração de projectos que todos os Conservatórios apresentaram ao organismo ANQ (Agência Nacional para a Qualificação) que tutela o Ensino Artístico, o Ministério ignorou as propostas dos profissionais do sector e retrocedeu em todo este processo de negociação, tendo hipotecado uma reforma que se pretendia estar ao serviço do maior número de alunos que quisessem estudar música no País.
O trabalho de reformular o Ensino Artístico resume-se na perspectiva do Ministério a um despacho breve, sem quaisquer linhas de fundo em termos programáticos e de conteúdo. No entanto, pelo seu carácter redutor e limitativo terá consequências gravíssimas, tais como:
- Exclusão de cursos:
O acesso aos Conservatórios no regime supletivo passa a estar vedado a alunos com idades superiores a 18 anos, tanto para novos alunos como para os que transitem de ciclo. O que fazer por exemplo com os alunos de canto, que por razões de maturidade anatómica, devem iniciar o estudo só a partir desta idade.
- Sobrecarregamento absurdo de horários:
Os alunos terão que frequentar obrigatoriamente todas as disciplinas do plano de estudo em simultâneo com o ensino regular. Sendo assim, um aluno do regime supletivo que se encontra no 10º ano do ensino regular e no 6º grau do Conservatório passará a ter cerca de 28 horas semanais de permanência na primeira escola e 13 a 15 horas na segunda, o que na totalidade soma 44 horas semanais efectivas, ou seja, mais de 8 horas diárias. Já não falando do necessário estudo em casa para cada um dos cursos.
Imposições rígidas impraticáveis: O grau correspondente ao curso de Música terá de ser equivalente ao grau frequentado no Ensino Regular. Quer isto dizer, que um aluno que deseje aprender um instrumento como a trompa de (5Kg) tem que iniciar os seus estudos no 1º grau do Conservatório aos 10 anos e estar no 5º ano do ensino regular, numa idade em que pesa em média 30 kg?
Em Fevereiro saímos à rua em defesa da qualidade e continuidade do ensino especializado da Música. Chamaram-nos mentirosos, acusaram-nos de agir de má fé e com
receios infundados. Hoje constatamos, com este despacho, que se materializaram as nossas preocupações. Afinal onde está a Mentira?
Comissão mandatada pela Reunião Geral da Escola de Música do
Conservatório Nacional, em 9 de Julho de 2008"
"COMUNICADO À IMPRENSA: INDIGNAÇÃO E PERPLEXIDADE NOS CONSERVATÓRIOS DE MÚSICA
A dois meses do início do próximo ano lectivo os Conservatórios de Música vêem-se confrontados com o despacho nº 18041/2008, publicado a 4 de Julho com normativos que regulamentam o ensino especializado da música.
Após um ano conturbado, que implicou inúmeras reuniões e a elaboração de projectos que todos os Conservatórios apresentaram ao organismo ANQ (Agência Nacional para a Qualificação) que tutela o Ensino Artístico, o Ministério ignorou as propostas dos profissionais do sector e retrocedeu em todo este processo de negociação, tendo hipotecado uma reforma que se pretendia estar ao serviço do maior número de alunos que quisessem estudar música no País.
O trabalho de reformular o Ensino Artístico resume-se na perspectiva do Ministério a um despacho breve, sem quaisquer linhas de fundo em termos programáticos e de conteúdo. No entanto, pelo seu carácter redutor e limitativo terá consequências gravíssimas, tais como:
- Exclusão de cursos:
O acesso aos Conservatórios no regime supletivo passa a estar vedado a alunos com idades superiores a 18 anos, tanto para novos alunos como para os que transitem de ciclo. O que fazer por exemplo com os alunos de canto, que por razões de maturidade anatómica, devem iniciar o estudo só a partir desta idade.
- Sobrecarregamento absurdo de horários:
Os alunos terão que frequentar obrigatoriamente todas as disciplinas do plano de estudo em simultâneo com o ensino regular. Sendo assim, um aluno do regime supletivo que se encontra no 10º ano do ensino regular e no 6º grau do Conservatório passará a ter cerca de 28 horas semanais de permanência na primeira escola e 13 a 15 horas na segunda, o que na totalidade soma 44 horas semanais efectivas, ou seja, mais de 8 horas diárias. Já não falando do necessário estudo em casa para cada um dos cursos.
Imposições rígidas impraticáveis: O grau correspondente ao curso de Música terá de ser equivalente ao grau frequentado no Ensino Regular. Quer isto dizer, que um aluno que deseje aprender um instrumento como a trompa de (5Kg) tem que iniciar os seus estudos no 1º grau do Conservatório aos 10 anos e estar no 5º ano do ensino regular, numa idade em que pesa em média 30 kg?
Em Fevereiro saímos à rua em defesa da qualidade e continuidade do ensino especializado da Música. Chamaram-nos mentirosos, acusaram-nos de agir de má fé e com
receios infundados. Hoje constatamos, com este despacho, que se materializaram as nossas preocupações. Afinal onde está a Mentira?
Comissão mandatada pela Reunião Geral da Escola de Música do
Conservatório Nacional, em 9 de Julho de 2008"
sexta-feira, julho 11, 2008
Primeiro estranha-se, depois entranha-se
TONY MALABY saxofone tenor
MARK HELIAS contrabaixo
TOM RAINEY bateria
Ontem à noite, no CCB.
Espetacular! Só mesmo ao vivo! O meu favorito: Tom Rainey na bateria.
MARK HELIAS contrabaixo
TOM RAINEY bateria
Ontem à noite, no CCB.
Espetacular! Só mesmo ao vivo! O meu favorito: Tom Rainey na bateria.
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