quarta-feira, outubro 29, 2008
domingo, outubro 26, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
quarta-feira, outubro 22, 2008
Estrelas da companhia
O projecto Um Ponto Exacto para Ver de Hugo Rodrigues Cunha venceu a 6ª edição do prémio Novos Talentos Fnac Fotografia. Isto é o que diz o blog Arte Photographica. Já adivinharam que é?
O que disse o juri:
“Um Ponto Exacto Para Ver mostra-nos como a seriação cartográfica através da fotografia pode abandonar a sua condição primeira de documento utilitário e vago de carga simbólica para um objecto estético carregado de referentes que questiona e pensa a maneira como hoje nos relacionamos com uma ideia de espaço em sucessivas aproximações, em novas perspectivas, cada vez mais visível e disponível em todo o tipo de suportes digitais.
A linguagem de registo geotopográfico encontrou na fotografia um dos seus mais poderosos aliados. Ao servir-se dela como suporte não satisfez apenas uma necessidade de representação realística e descritiva - criou, por si, obras de relevância conceptual e poética únicas e forneceu massa criativa a uma grande diversidade de autores ao longo da história da imagem fotográfica. Hoje, representa um dos mais intensos programas de produção artística ligados à fotografia contemporânea.
O trabalho de Hugo Rodrigues Cunha é herdeiro dessa corrente que usa diferentes abordagens da espacialidade à procura de significados travestidos, ocultos, que tentam aproximar-se de uma organização do real, de uma certa ordem do olhar.
Partindo de um visão bidimensional de imagens satélite disponibilizadas pelo programa informático Google Earth, a partir da qual é possível ver boa parte da superfície terrestre, Um Ponto Exacto Para Ver convoca-nos para uma experiência ao mesmo tempo documental e contemplativa, onde, para além do exercício de encontrar as diferenças e as semelhanças num e noutro registo, ganham importância, numa ordem estética, as cargas histórica, social, política, económica e ecológica transportadas pela imagem fotográfica tridimensional.Este último modo de ver dá-nos o "conforto" da verticalidade em relação ao chão e, em muitos casos, a largueza em perspectiva. Mas é só uma liberdade aparente porque, ao mesmo tempo, está lá a visão cega em profundidade, minuciosa em localização e contexto, onde vemos o aguilhão do pionés que nos manieta e orienta o olhar, que nos sublinha a imobilidade fotográfica através de uma longitude e uma latitude.
É uma dualidade visualmente atraente que nos leva a seguir a configuração, recorte e organização do rio Tejo na margem lisboeta, muito perto da desembocadura no mar. À medida que o olhar segue do ponto exacto de onde se vê pela linha do horizonte para onde somos impelidos a ver revela-se uma margem ribeirinha que continua inacessível e em desalinho.
Para lá da emoção que nos provoca a diferença das escalas fornecida pela bidimensionalidade da imagem pública do Google Earth,
Um Ponto Exacto Para Ver incentiva-nos a rever as referências que guardamos de um espaço e a pôr em causa de forma crítica as imagens que temos dele.”
PARABÉNS!!!!!
O que disse o juri:
“Um Ponto Exacto Para Ver mostra-nos como a seriação cartográfica através da fotografia pode abandonar a sua condição primeira de documento utilitário e vago de carga simbólica para um objecto estético carregado de referentes que questiona e pensa a maneira como hoje nos relacionamos com uma ideia de espaço em sucessivas aproximações, em novas perspectivas, cada vez mais visível e disponível em todo o tipo de suportes digitais.
A linguagem de registo geotopográfico encontrou na fotografia um dos seus mais poderosos aliados. Ao servir-se dela como suporte não satisfez apenas uma necessidade de representação realística e descritiva - criou, por si, obras de relevância conceptual e poética únicas e forneceu massa criativa a uma grande diversidade de autores ao longo da história da imagem fotográfica. Hoje, representa um dos mais intensos programas de produção artística ligados à fotografia contemporânea.
O trabalho de Hugo Rodrigues Cunha é herdeiro dessa corrente que usa diferentes abordagens da espacialidade à procura de significados travestidos, ocultos, que tentam aproximar-se de uma organização do real, de uma certa ordem do olhar.
Partindo de um visão bidimensional de imagens satélite disponibilizadas pelo programa informático Google Earth, a partir da qual é possível ver boa parte da superfície terrestre, Um Ponto Exacto Para Ver convoca-nos para uma experiência ao mesmo tempo documental e contemplativa, onde, para além do exercício de encontrar as diferenças e as semelhanças num e noutro registo, ganham importância, numa ordem estética, as cargas histórica, social, política, económica e ecológica transportadas pela imagem fotográfica tridimensional.Este último modo de ver dá-nos o "conforto" da verticalidade em relação ao chão e, em muitos casos, a largueza em perspectiva. Mas é só uma liberdade aparente porque, ao mesmo tempo, está lá a visão cega em profundidade, minuciosa em localização e contexto, onde vemos o aguilhão do pionés que nos manieta e orienta o olhar, que nos sublinha a imobilidade fotográfica através de uma longitude e uma latitude.
É uma dualidade visualmente atraente que nos leva a seguir a configuração, recorte e organização do rio Tejo na margem lisboeta, muito perto da desembocadura no mar. À medida que o olhar segue do ponto exacto de onde se vê pela linha do horizonte para onde somos impelidos a ver revela-se uma margem ribeirinha que continua inacessível e em desalinho.
Para lá da emoção que nos provoca a diferença das escalas fornecida pela bidimensionalidade da imagem pública do Google Earth,
Um Ponto Exacto Para Ver incentiva-nos a rever as referências que guardamos de um espaço e a pôr em causa de forma crítica as imagens que temos dele.”
PARABÉNS!!!!!
terça-feira, outubro 21, 2008
Nível
Este Bolgue acabou de saltar mais um nível quântico no estrato social. Um escritor deste Blogue foi promovido a Doutor em Física - ramo de Física da Matéria Condensada - com louvores e outros salamaleques. Na verdade não se sente mais inteligente mas, com certeza, mais deprimido e com menor autoestima do que anteriormente. De qualquer modo, o ordenado extra no fim do mês já dá para comprar um LCD para ver os jogos do Sporting Clube de Portugal na liga dos Campeões. Isso só pode ser bom.
Obrigado a todos pelo interesse e o apoio. Um agradecimento especial também à Joana - a consultora de moda Outono/Inverno.
Obrigado a todos pelo interesse e o apoio. Um agradecimento especial também à Joana - a consultora de moda Outono/Inverno.
Estrelas da companhia
Deve estar neste momento a começar a defesa da tese de doutoramento do nosso querido Pedrito. Boa sorte, que tudo corra bem!
domingo, outubro 19, 2008
Zusammenfassung „Was wollt ihr mehr?“
Zusammenfassung „Was wollt ihr mehr?“
Statt die Zwillinge Viola und Sebastian im Urlaubsparadies Portugal, pardon, Illyrien abzusetzen, macht der Jet unsanft eine Bruchlandung. Die Geschwister verlieren sich und Viola muss sich aus den Trümmern mit den Kleidern des verloren geglaubten Bruders ausstaffieren. Fortan nehmen durch den Geschlechtertausch die Verwechslungen ihren Lauf. Nun als "Cesario" auftretend, verguckt sich Viola in Orsino, ihren neuen Chef. Der aber scheint nur Liebeslieder für Olivia dichten zu wollen. Der energischen Geschäftsfrau Olivia gefällt aber der als Liebesbote geschickte jungenhafte "Cesario" viel besser und Viola kann sich nur schwer den Avancen der Frau entziehen. Zum Glück lernt Maria, Olivias Hausmädchen, Violas Bruder Sebastian kennen und bringt diesen zu Olivia. Die denkt, sie habe "Cesario" vor sich und greift überglücklich zu, und Sebastian sagt schließlich auch nicht nein, als er vom Vermögen Olivias erfährt. So kann der zurückgewiesene Orsino nun endlich seine Augen für Viola öffnen und es gibt das erwünschte Happy End - oder doch nicht?
Shakespeares Komödie (engl. "Twelfth Night or What You Will") hat sowohl tragische als auch komische Elemente, eben: Was wollt ihr mehr?
Em vez de os gémeos Viola e Sebastian passarem as férias em Portugal, perdão, em Illyrien, o avião em que eles iam cai. Os gémeos perdem-se um do outro e Viola tem de vestir-se com as roupas do irmão que julgava perdido, o que origina a que seja tratada como um rapaz. Tratada como “Cesario”, Viola apaixona-se pelo seu chefe, Orsino, mas este apenas lhe interessa escrever poemas para Olivia. Contudo, Olivia parece gostar muito mais de “Cesario” do que de Orsino. Felizmente, Maria, a governanta de Olivia, conhece Sebastian e leva-o até esta. Olivia pensa que é “Cesario” que está à sua frente e tenta agarrá-lo. Tendo ouvido como Olívia é rica, Sebastian não diz que não. Assim, Orsino abre finalmente os olhos para Viola e acontece o esperado Happy End – ou talvez não?
A comédia de Shakespeare (em inglês: “Twelfth Night or What you Will”) tem elementos trágicos e cómicos. Então: o que querem mais?
Shakespeares Komödie (engl. "Twelfth Night or What You Will") hat sowohl tragische als auch komische Elemente, eben: Was wollt ihr mehr?
Em vez de os gémeos Viola e Sebastian passarem as férias em Portugal, perdão, em Illyrien, o avião em que eles iam cai. Os gémeos perdem-se um do outro e Viola tem de vestir-se com as roupas do irmão que julgava perdido, o que origina a que seja tratada como um rapaz. Tratada como “Cesario”, Viola apaixona-se pelo seu chefe, Orsino, mas este apenas lhe interessa escrever poemas para Olivia. Contudo, Olivia parece gostar muito mais de “Cesario” do que de Orsino. Felizmente, Maria, a governanta de Olivia, conhece Sebastian e leva-o até esta. Olivia pensa que é “Cesario” que está à sua frente e tenta agarrá-lo. Tendo ouvido como Olívia é rica, Sebastian não diz que não. Assim, Orsino abre finalmente os olhos para Viola e acontece o esperado Happy End – ou talvez não?
A comédia de Shakespeare (em inglês: “Twelfth Night or What you Will”) tem elementos trágicos e cómicos. Então: o que querem mais?
sexta-feira, outubro 17, 2008
The Bridge
Antes de começar a assistir as sessões deste ano do doc Lisboa, estive a ver "material" mais antigo. Neste caso o polémico documentário "The Bridge" de Eric Steel. A Golden Bridge em San Francisco é a recordista mundial de suicídios (em média, 2 por mês). No ano de 2004 o realizador "apanhou" quase todos os suicídas que saltaram da ponte e conta a história de alguns deles. De início julgei que não seria capaz de ver mas, rapidamente me deixei enfeitiçar...
Sem palavras...
Ontem conheci pessoalmente uma fotógrafa que mudou a forma como via a fotografia: Nan Goldin. Conversei com ela dois minutos... foi como se sempre a tivesse conhecido. Toda ela está nas suas fotografias, triste, sincera, humana... No final do filme do DocLisboa foi apresentado um slide show com o título "All by my self". A versão da música era esta: Eartha Kitt
quinta-feira, outubro 16, 2008
Paris...
... foi o filme que vi há dois dias, numa das sessões da festa do cinema francês. Achei interessante a presença da cidade antiga, eterna, e dos novos estilos de vida, dos novos problemas, dos imigrantes, da instabilidade social, do ser demasiado caro viver na cidade. Acho que se poderia fazer um exercício semelhante em relação a Lisboa, e provavelmente em relação a muitas cidades europeias.
Paris
Realização: Cédric Klapisch
Com: Juliette Binoche, Romain Duris, Fabrice Luchini, Albert Dupontel, François Cluzet, Mélanie Laurent, Zinedine Soualem
Paris
Realização: Cédric Klapisch
Com: Juliette Binoche, Romain Duris, Fabrice Luchini, Albert Dupontel, François Cluzet, Mélanie Laurent, Zinedine Soualem
terça-feira, outubro 14, 2008
sábado, outubro 11, 2008
Bach remix.
(Ia a terminar este postal quando me pareceu ouvir a mesmíssima Ária de Bach a vir d'algures dentro de minha casa. Afinal, era a televisão que debitava uma interpretação em piano, parte da banda sonora de um filme chamado 'Colateral'...)
quinta-feira, outubro 09, 2008
Das nove às cinco
Hoje fui jantar à FNAC Vasco da Gama. Recebi um convite para a inauguração e decidi ir lá jantar. Apesar de estar marcada para as 19:00, cheguei às 19:30 e ainda não tinha aberto. À porta tive a sensação de estar no exterior de uma empresa (Banco, por exemplo) onde as pessoas estavam fardadas com o seu traje de trabalho, o Fato, e fumavam a sua passa a meio da manhã (eram todos iguais... só não estavam a fumar). Eu, assumo, fui pelo croquete (que afinal nem havia, mas havia empadinhas, patês, muitos queijos e Möet...) e cheguei a casa muito tocado! Não percebi bem qual o critério para os convites (nunca tinha visto as caixas duma FNAC tão vazias) pois apenas vi uma cara conhecida (uma apresentadora da RTP) e uma pessoa conhecida (uma ex empregada da FNAC SERVICE do Vasco da Gama que agora está no Hardware e é a única sobrevivente desse antigo serviço provavelmente concessionado). A FNAC... estava cheia, pareceu agradável mas, como a nossa querida Criatura costuma dizer, cada vez com menos música interessante. Fica o registo fotográfico...
terça-feira, outubro 07, 2008
Sugestões
Pedem-se sugestões para a Festa do Cinema Francês. Ela vai passar por Coibra mas sem alguns dos filmes como Entre les Murs ou Valse avec Bachir. Filipe, também vai passar pelo Porto!
Ontem fui ver o filme dos irmãos Coen. É cómico, leve e disparatado, cheio de estrelas em papeis pouco lisonjeiros. Fica aqui a apresentação.
Ontem fui ver o filme dos irmãos Coen. É cómico, leve e disparatado, cheio de estrelas em papeis pouco lisonjeiros. Fica aqui a apresentação.
segunda-feira, outubro 06, 2008
sexta-feira, outubro 03, 2008
Nasceu um novo blog
Mais um, mais um entre milhares de milhões... Este chama-se Le Journal de la Maison e está relacionado com um grupo de pessoas que se juntou para mostrar o seu trabalho na área da fotografias e outras. Por enquanto vai mostrando um cadaver esquisito. Em breve estará também actualizado o site respectivo, que por enquanto faz apenas referência a uma exposição dos membros deste grupo.
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