terça-feira, março 31, 2009
quarta-feira, março 25, 2009
O planeta futebol
Só o futebol é capaz de tornar um bom cristão num demente irracional: Padre em Lisboa recusa baptizar crianças com nome «Lucílio»
segunda-feira, março 23, 2009
Antony and the Johnsons
Antony é um extraterrestre de Nova Iorque. Apesar do grande hype e dos prémios ganhos com a edição em 2006 de "I am a bird now" a voz frágil e exageradamente trémula chegava-me mesmo a incomodar. No entanto com "the crying light" de 2009 fez-se finalmente "luz" no meu sistema auditivo devido, principalmente, aos arranjos menos minimalistas. As comparações no "estilo" vocal com a maravilhosa Joanna Newsom são inevitáveis...
Antony and the Johnsons, 14 de Maio no Coliseu de Lisboa.
Antony and the Johnsons, 14 de Maio no Coliseu de Lisboa.
quarta-feira, março 18, 2009
A realidade
O programa de repavimento da câmara municipal de Lisboa está, por estes dias, no chamado bairro Lopes do Alto de São João em Lisboa. O asfalto é de grande qualidade não há dúvida. Tão bom que é possível fazer concursos de "derrube ao idoso mais pachorrento" com graus de fractura dos membros inferiores acima da média distrital. Só foi pena o executivo da câmara não se ter lembrado dos peões na ânsia eleitoral de ter obra feita. Podia ter aproveitado a oportunidade para reparar a calçada e organizar/"legalizar" o estacionamento.
O artigo 49º do código da estrada parece-me bastante óbvio: 1 - É proibido parar ou estacionar: alínea g) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões;
Mas, como se vê pelas fotos - e como já toda a gente sabe - a leis no nosso País foram feitas para não serem cumpridas. E como sempre, o estado, neste caso a administração pública local, dá o exemplo.
O artigo 49º do código da estrada parece-me bastante óbvio: 1 - É proibido parar ou estacionar: alínea g) Nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direccionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões;
Mas, como se vê pelas fotos - e como já toda a gente sabe - a leis no nosso País foram feitas para não serem cumpridas. E como sempre, o estado, neste caso a administração pública local, dá o exemplo.
terça-feira, março 17, 2009
sexta-feira, março 13, 2009
Utopia de resposta à " A utopia"
E se de repente as ruas não tivessem lixo
E se de repente as ruas não tivessem cocós de cães e chichis de humanos
E se de repente as ruas não tivessem buracos (vias automóveis e pedonais)
E se de repente as ruas não tivessem prédios degradados
E se de repente as ruas tivessem um planeamento urbano sério
E se de repente as ruas não tivessem árvores cortadas só porque sim
E se de repente as ruas tivessem arborizações cuidadas
E se de repente as ruas não estivessem inundadas de pessoas egoisticamente egoístas
E se de repente as ruas não fossem governadas por essas pessoas
E se de repente o Sol brilhasse e nem houvesse ruas
E se de repente as ruas não tivessem cocós de cães e chichis de humanos
E se de repente as ruas não tivessem buracos (vias automóveis e pedonais)
E se de repente as ruas não tivessem prédios degradados
E se de repente as ruas tivessem um planeamento urbano sério
E se de repente as ruas não tivessem árvores cortadas só porque sim
E se de repente as ruas tivessem arborizações cuidadas
E se de repente as ruas não estivessem inundadas de pessoas egoisticamente egoístas
E se de repente as ruas não fossem governadas por essas pessoas
E se de repente o Sol brilhasse e nem houvesse ruas
A utopia
terça-feira, março 10, 2009
sexta-feira, março 06, 2009
O chico esperto
A notícia que transcrevo parcialmente a seguir foi retirada do maisfutebol.pt. Não é necessariamente sobre futebol nem sobre o FCP ou o Pinto Costa. É mais um retracto do funcionamento social e moral do nosso país. Os sublinhados são meus. Atente-se principalmente às declarações do Excelentíssimo (filho da p%&#) Juiz Conselheiro. Só é possível fazer as declarações citadas quando existe a impunidade e a falta de vergonha total.
Apito: juiz admite que se compravam árbitros
[2009/03/06|15:16] Redacção Cláudia Rosenbusch
O antigo presidente do Conselho de Justiça da Federação, juiz conselheiro António Mortágua, surpreendeu esta manhã o tribunal ao reconhecer que à época do jogo Beira-Mar/F.C. do Porto (2003/04), se compravam árbitros e que «a bitola» andava bem acima dos «500 contos».
«Claro que todas as pessoas têm um preço, mas 500 contos acho ridículo. Só se fosse para o aquecimento», referiu no Tribunal de Gaia a testemunha abonatória de Pinto da Costa, no chamado «processo do envelope», em que o presidente do F.C. do Porto está acusado de entregar 2500 euros ao árbitro Augusto Duarte, em troca do favorecimento à equipa do Dragão.
O juiz conselheiro queria também desta forma descredibilizar a acusação que impende sobre o líder portista e, depois de ter afirmado que «o profissional muito acima da média» e «cidadão exemplar» Pinto da Costa não subornaria árbitros, acabou a reconhecer ao procurador do Ministério Público que «500 contos era pouco para a bitola da época».
Ao mesmo tempo, recordou o episódio envolvendo um árbitro [«não me obrigue a falar de nomes, porque isso não faço», avisou] que não teria chegado a arbitrar a partida Feirense/Beira-Mar porque teria recebido «1500 contos de cada equipa».
Por seu lado, António Perdigão da Silva, árbitro auxiliar do jogo Beira-Mar/F.C. do Porto» referiu este manhã em tribunal não ter notado «nada de anormal no comportamento de Augusto Duarte».
A testemunha, que chegou a ser arguida neste processo, admitiu ainda ter convidado o então presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, Pinto de Sousa, para jantar com a equipa de arbitragem, após o jogo.(...)
Apito: juiz admite que se compravam árbitros
[2009/03/06|15:16] Redacção Cláudia Rosenbusch
O antigo presidente do Conselho de Justiça da Federação, juiz conselheiro António Mortágua, surpreendeu esta manhã o tribunal ao reconhecer que à época do jogo Beira-Mar/F.C. do Porto (2003/04), se compravam árbitros e que «a bitola» andava bem acima dos «500 contos».
«Claro que todas as pessoas têm um preço, mas 500 contos acho ridículo. Só se fosse para o aquecimento», referiu no Tribunal de Gaia a testemunha abonatória de Pinto da Costa, no chamado «processo do envelope», em que o presidente do F.C. do Porto está acusado de entregar 2500 euros ao árbitro Augusto Duarte, em troca do favorecimento à equipa do Dragão.
O juiz conselheiro queria também desta forma descredibilizar a acusação que impende sobre o líder portista e, depois de ter afirmado que «o profissional muito acima da média» e «cidadão exemplar» Pinto da Costa não subornaria árbitros, acabou a reconhecer ao procurador do Ministério Público que «500 contos era pouco para a bitola da época».
Ao mesmo tempo, recordou o episódio envolvendo um árbitro [«não me obrigue a falar de nomes, porque isso não faço», avisou] que não teria chegado a arbitrar a partida Feirense/Beira-Mar porque teria recebido «1500 contos de cada equipa».
Por seu lado, António Perdigão da Silva, árbitro auxiliar do jogo Beira-Mar/F.C. do Porto» referiu este manhã em tribunal não ter notado «nada de anormal no comportamento de Augusto Duarte».
A testemunha, que chegou a ser arguida neste processo, admitiu ainda ter convidado o então presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, Pinto de Sousa, para jantar com a equipa de arbitragem, após o jogo.(...)
quinta-feira, março 05, 2009
Desculpem... mas não resisti
Após entrar na minha área do youtube e rever o vídeo da Procissão, cheguei a este e não resisti. Pareceu-me tão a propósito... Atentem, em particular, ao intervalo 30s-45s
quarta-feira, março 04, 2009
domingo, março 01, 2009
Fahrenheit 451
Vi pela primeira vez este filme de François Truffaut, baseado num romance de Ray Bradbury, com aproximadamente 12 anos. Na altura fiquei com a sensação de estar a ver um filme de terror devido, principalmente, aos diálogos que me pareciam inteligíveis e frios. Julgo que não tinha bem a ideia sobre o que era o filme até porque, não se pode dizer que já tivesse a maturidade para perceber a relevância do assunto. Ainda assim, a sequência inicial em que os bombeiros revistam uma casa à procura de livros que em seguida são queimados na rua com a ajuda de um lança chamas, foi visita constante durante anos dos meus pesadelos nocturnos. Esta semana ganhei coragem para rever o fahrenheit 451 na esperança de apaziguar os demónios do meu guarda-fatos...
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