domingo, dezembro 13, 2009

Rebuttal of the rebuttal

Ok, this is not a rebuttal of the rebuttal of blah blah blah... But check this out, para uma ilustração elucidativa da forma como o IPCC "determina" a magnitude do aquecimento global.

E uma vista de olhos aqui, levanta também bastantes dúvidas em relação aos curiosos métodos de "selecção" da literatura (resultados) relevante para a previsão do nível do mar no ano de 2100. (Na realidade, nada que eu não tenha já visto também na minha área de investigação.)

Basta remexer um bocado a terra para começar a ver as minhocas a sair...

Rebut this!

;-)

7 comentários:

  1. Um apanhado de alguns problemas metedológicos na reconstrucção da temperatura passada, manipulação dos dados, manipulação dos media, etc, aqui:

    http://www.dailymail.co.uk/news/article-1235395/SPECIAL-INVESTIGATION-Climate-change-emails-row-deepens--Russians-admit-DID-send-them.html

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  2. Obrigado pelos links, Filipe. Supostamente existem os métodos correctos de tratar os dados e os métodos errados de tratar os dados. Se foram usados médotos para tornar os resultados intensionalmente mais "impressionantes" os responsáveis tem de ser despedidos e as publicações retiradas (o que raramente acontece). De qualquer modo, com (+/-)1ºC, eu acredito (e não é fé) na ciência por detrás das alterações climáticas e de que a temperatura é apenas uma das evidências.

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  3. Sem querer parecer demasiado paternalista (eu próprio não me dedico a esta área), afigura-se-me todavia como bastante temerário ter a pretensão de conhecer os problemas de metodologias que levaram anos a desenvolver através da leitura ocasional de um artigo de jornal.
    Para mim, parece-me evidente que existe mudança climática, pelo simples facto de que o CO2 é um gás de efeito de estufa e o conteúdo em CO2 da atmosfera tem aumentado. Tudo o resto são mecanismos de feedback, que podem aumentar ou diminuir a magnitude do fenómeno, mas não mudar o seu sinal à escala global.

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  4. Parece-me um pouco simplista essa argumentação, dada a complexidade do sistema em estudo, toda a atmosfera terrestre, oceanos, bioesfera, accção humana, etc.

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  5. "Deniergate: Turning the tables on climate sceptics"
    http://www.newscientist.com/article/dn18279-deniergate-turning-the-tables-on-climate-sceptics.html?page=1

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  6. Caro MiguelT: Eu não considero a revista Nature um jornal qualquer. Eles têm uma arbitragem com fama de ser apertada. Daí que considere que se eles publicam vários artigos sobre o mesmo tema, em que os mais recentes contradizem os anteriores, é porque estamos perante progresso científico nessa temática. Então, porque raio é que o IPCC não reflecte este progresso científico nos seus relatórios?

    Eu não tenho pudor em questionar-me sobre isto e em reconhecer que tenho de duvidar da ética científica da meia duzia de pessoas que controla o IPCC. Sobretudo quando é dos meus impostos (quando eu pagar impostos) que sai o dinheiro para pagar a factura de Copenhaga.

    O CO_2 é apenas um de entre muitos gases de efeito de estufa e nem é o dominante. Para saberes que os mecanismos de feed-back não podem mudar o sinal à escala global tens de ter um modelo EXACTO e (será pedir muito?) experimentalmente COMPROVADO. Coisa que não tens. E por isso é que à medida que os anos vão passando as previsões se vão alterando. Ainda alguém fala da mini-idade-do-gelo em que a Europa, daqui a algumas dezenas de anos, ia ser mergulhada enquanto o resto do globo suava com o aquecimento global (artigo da Nature em 2004)? Passados 5 anos esta história morreu, paz à sua alma...

    Como diz o Pedro: Podemos estar perante uma questão de mais 1°C, menos 1°C. Quando se prevê um aquecimento global de 0,2°C por década, um erro da ordem de 1°C é consistente com nenhum aquecimento global!

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  7. Cláudia e Filipe: o raciocínio com base no CO2 pode parecer simplista, pois como dizem há muitos outros factores em jogo. Mas o efeito do aumento CO2 (independentemente de tudo o resto) é sem dúvida no sentido de aumentar a temperatura. A partir do momento em que se admita que o CO2 é o motor do aquecimento, tudo o resto serão mecanismos de feedback. Um outro gás de efeito de estufa é o vapor de água, e uma subida de temperatura (provocada, por exemplo, pelo aumento do CO2) aumenta a capacidade de o ar conter vapor e a evaporação, contribuindo como feedback positivo para reforçar o efeito do CO2. Que outros gases de efeito de estufa ou factores adicionais conhecem que tenham um comportamento comprovadamente de contrariar os efeitos descritos acima? Se não se conhecem esses factores, manda o bom senso que se acredite nos que se conhecem. Quanto a ter um modelo EXACTO, num sistema como a atmosfera isso é totalmente impossível, e será sempre impossível. Quanto a sistemas experimentalmente COMPROVADOS, temos os modelos meteorológicos, que reconhecidamente têm ainda muita incerteza na representação de certos processos pouco compreendidos. Mas alguns modelos meteorológicos (os mesmos que prevêem o aquecimento global) conseguiram já prever a subida de temperatura relativamente incipiente que ocorreu nas últimas décadas. Isto aumenta a nossa confiança nesses modelos, e no aquecimento global. Acreditem que, da parte da esmagadora maioria dos meteorologistas, a convicção no aquecimento global nada tem de conspirativo.

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