quinta-feira, janeiro 26, 2012
Esta manhã garanti felicidade suficiente para o resto do dia. Eu sou uma das pessoas mais lentas na minha turma de natação, mas nada que me preocupe especialmente. Hoje começámos a aula com exercícios de pernas crawl com barbatanas. Começámos todos em filinha, eu num dos últimos lugares, mas rapidamente tive de ultrapassar toda a gente e dei-lhes um valente avanço.
No final da aula estávamos a comentar a aula e o prof. pôs-se a olhar para as minhas pernas, muito desconfiado, e a dizer, tu nas pernas, estás lá na frente. Eheheh! Para alguma coisa serve calçar barbatanas 41/42!
No final da aula estávamos a comentar a aula e o prof. pôs-se a olhar para as minhas pernas, muito desconfiado, e a dizer, tu nas pernas, estás lá na frente. Eheheh! Para alguma coisa serve calçar barbatanas 41/42!
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Estive uma semana sem ver o meu sobrinho, e voltei a vê-lo ontem. Fui buscá-lo a casa dos meus pais, e levá-lo a casa dos dele. Passei com ele o serão nas brincadeiras do costume. Quando disse que tinha de voltar para casa ele desatou a chorar e a atirar-me a sua maldição: "Não quero mais contigo". No meio da gritaria prometi-lhe que hoje voltaria a ir buscá-lo a casa dos avós. Aos poucos foi acreditando na promessa e foi-se acalmando. Quis descer no elevador comigo e despedimo-nos na entrada do prédio.
Hoje voltei a vê-lo. Passámos o serão com os jogos habituais, com muitos abraços e trocas de mimos. Quando disse que tinha de regressar a casa nada de especial se passou. Acredita que esta semana não vai ser como a anterior.
É por estas e por outras que me custa deixar Lisboa.
terça-feira, janeiro 24, 2012
quarta-feira, janeiro 18, 2012
sexta-feira, janeiro 13, 2012
Ai, a conversa...
Já não sei onde, num programa sobre uma cidade algures, havia uma senhora que, para ilustrar como a cidade estava a mudar, lamentava-se dizendo: "Aqui era um café, agora é uma livraria. Nós gostamos de ler, mas gostamos mais de conversar."
É difícil escolher, mas ter uma bela conversa e ouvir alguém com coisas interessantes para dizer e entusiasmo pelo que diz é das coisas que mais prazer me dá. E esta conversa foi longa, quatro horas, mas a riqueza de referências, todos os universos que se abrem, todos os novos pontos de vista, as idiossincrasias que se revelam, provam à exaustão que vale a pena sair de casa, de frente do computador, para olhar alguém nos olhos.
Ouvir alguém pronunciar o nosso nome também tem uma magia muito especial. De repente somos amigos, somos íntimos, e nem sequer sabemos quando é que isso aconteceu. E com isto vêm as amizades com as pessoas mais improváveis (ultimamente descubro que todos têm formação em História), e são tais que nem percebemos o que temos em comum (talvez um certo tipo de inteligência), mas os laços vão-se reforçando, e a alegria de as rever vai crescendo.
A partir de agora conto o tempo até ao próximo encontro, e esta espera vai-me distraindo das preocupações mais mundanas, aligeirando o fardo de se ser adulto e ter obrigação de garantir a própria subsistência.
sexta-feira, janeiro 06, 2012
quinta-feira, janeiro 05, 2012
Cogumelos mágicos
Hoje jantei em casa da minha irmã e, melhor do que isso, cozinhei para ela, o Rui e para mim, uma bela massa com tomate, cogumelos e manjericão fresco, tudo comprado no Pingo Doce, convenientemente situado mesmo à saída do metro do Arco do Cego (assim é difícil fazer boicote). Na cozinha fui assistida pelo Henrique, que lavou os cogumelos e as folhas de manjericão e disse ao pai que estava a cozinhar com a ti' Coia.
Tudo isto já é bastante idílico mas o que mais me deliciou foi ver o efeito que os cogumelos tiveram no rapaz. Aqueles seres brancos e redondinhos foram lavados inúmeras vezes e o seu nome pronunciado com muito cuidado, foram postos a conversar uns com os outros e apresentados ao Lalá (o Elmo da rua Sésamo) e ao Pocoyo. Quando fomos para a sala para jantar, o Henrique lembrou, muito preocupado, que os cogumelos (pelo menos os que não tinham sido cozinhados) estavam sozinhos na cozinha. Fui buscar dois e o Henrique disse que "os outros" tinham ficado sozinhos na cozinha. Lá fui buscar os outros quatro que nos fizeram companhia durante o jantar, passearam, atravessaram pontes, caíram em lagos, estiveram dentro da minha camisola a dormir, até que eu os pus a todos dentro da camisola do Henrique. Ele tinha seis cogumelos dentro da camisola e quando nós sugeríamos que ele os tirasse dizia que não, que estavam a jogar à bola. Depois de jantar os cogumelos continuaram a brincar no sofá, no chão, a interagir com outros brinquedos. Para um miúdo que se queixava que as ovelhas da quinta do Ruca não tinham olhos (têm de facto, mas pouco visíveis) não foi difícil aceitar estes seres lisos, redondos e brancos como parceiros de brincadeira. Se a Disney sabe disto é certo que teremos por aí um filme com cogumelos falantes. E todo o merchandising associado.
quarta-feira, janeiro 04, 2012
1/7
Por culpa da Filipa, ou talvez por um fascínio mais antigo, comprei o primeiro volume do "Em Busca do Tempo Perdido" de Proust. Por culpa de Proust li as 50 primeiras páginas sem parar e depois disso não consegui mais do que andar de roda do livro e do autor, sonhar acordada, ver o tempo a passar depressa demais. Também me afligi com as marcas que vão ficando no livro, com a sobrecapa que vai ficando vincada e manchada, com a textura do papel que não é totalmente do meu agrado. Normalmente não tenho este tipo de pruridos com os livros, rasgo-lhes páginas se for necessário, como viu a Filipa, um pouco chocada, mas este é diferente, devia continuar branco e imaculado como quando o comprei, ou mais ainda.
terça-feira, janeiro 03, 2012
domingo, janeiro 01, 2012
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