quinta-feira, janeiro 24, 2008

Crítica de cinema

É uma verdadeira aventura ir ao cinema em Coimbra. Para além da oferta ser escassa e a variedade ainda menor, as salas oscilam entre o esgotado e os cinco espectadores, sem passar pela situação intermédia. Claro que o que estou a dizer não é baseado em dados estatisticos.

Mas o que é realmente mais grave é o facto das pipocas estarem numeradas. Os enormes baldes de pipocas que se vendem nas bilheteiras trazem pipocas numeradas de 1 a 3829564962584756. Isto leva as pessoas a quererem come-las por ordem e passarem o filme distraídos a fazer crsh crsh crsh à procura da pipoca certa. Claro que as primeiras pipocas estão no fundo do balde. Daí o xac xac xac de sacudir o balde como quem quer virar panquecas. E todos sabemos que as panquecas nem sempre voltam à frigideira.

Apelava à Lusomundo a deixar de numerar as pipocas!

3 comentários:

  1. Pois... mas assim as pessoas deixavam de saber contar! As pipocas numeradas é serviço público.

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  2. Acho estás condenada ao fracasso. Daqui a nada nem às escuras vais ver os filmes.....

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  3. Anónimo15:32

    De facto, não há paciência para a pipoquice no (pouco) cinema que ainda se consegue ver em Coimbra. Quando é que alguém se lembra de, por exemplo, reservar algumas filas só para pipoqueiros, de preferência longe dos outros comuns mortais e com separação (tipo Fumadores/Não Fumadores de a.2008)? Os adeptos de bom cinema agradeceriam com certeza.

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