Foi um concerto estranho mas valeu a viagem! Começou com muitos problemas de som, com muito nervosismo da parte da poderosa gata, muitas indicações para os técnicos. Chan Marshall foi cantando , sempre muito bem, muito expressiva, mas não conseguiu dissipar uma certa tensão e ansiedade que pairava no ar.
Mas de repente... começou uma segunda parte do concerto! Como por artes mágicas a rapariga descontraiu, sorriu, pediu desculpas pelo seu temperamento, cantou, distribui flores pelo público, abraçou um fã que subiu ao palco, atirou as folhas amachucadas do alinhamento, desceu para a plateia, recebeu beijos de algumas raparigas e o público levantou-se finalmente das cadeiras, aplaudiu e gritou, continuou a aplaudir, e ela foi ficando no palco, já sem músicos, sem cantar, só a agradecer com aqueles gestos muito teatrais, deu uns passinhos de dança, levou as mãos do coração para a plateia, foi saindo sempre a espreitar do canto do palco, acenou, e à uma da manhã lá desapareceu por entre os panos negros do palco.
Algumas fotos aqui.
Cat Power, powered by Cris
A artista...é uma boa artista, mas pelos vistos ainda não está completamente curada...
ResponderEliminarObrigado pelo relato e pelo convite.