segunda-feira, setembro 04, 2006

Tuca de Salbaguardia

No Sábado passado, tal como tinha dito, um grupo da escola de TDDFT subiu à Tuca de Salbaguardia, um pico com 2738 m de altitude. A maioria chegou de autocarro a La Besurta, a 1920 m de altitude. Eu, em particular, fui de carro com o Fernando, O Lúis, o Guilherme e o Micael.

A partida de La Besurta deve ter-se dado por volta da 10h da manha, e aí começou a longa subida. Antes do pico passámos pelo Portillón de Benás, uma passagem em V, escavada na rocha para permitir a passagem entre Espanha e França, e em tempos usada pelos contrabandistas. Esta passagem fica a 2445 m de altitude e permite, pela primeira vez saber o que está para lá da encosta que subíamos: um lago de cor intensa. Ao chegar a esta passagem aparece um anúncio a um café a 15 min dali, mas a descida até ao café nao parece fácil. Se levar 15 m a descer, talvez o regresso demore o triplo.

A esta altura talvez deva contar que um dos caminheiros levava às costas o filho de 1 ano e meio. Este experiente montanhista, Ludger, nao subiu à Tuca de Salbaguardia. Pelo que percebi, chegou ao Portillón e de facto desceu até ao café, tendo depois voltado a subir.

Continuámos a subida. Por esta altura o grupo já se tinha separado, e alguns já tinham chegado à Tuca. Esperavam-nos umas passagens que talvez nao fossem difíceis mas que eu achei aterradoras. Passagens de rocha lisa, inclinadas, uma delas com uma corda presa na parede para garantir a segurança. Eu passei um mau bocado nesta parte, e a ideia de ao voltar ter de novo de passar por ali nao me agradava.

Mas lá chegámos ao pico. Uma série de aves gigantescas, águias ou abutres conforme as pessoas que opinavam, passaram a altitudes variadas, tanto acima como abaixo de nós. No pico piquenicámos, descansámos e tirámos mais fotografias. A vista era excelente.

Depois começámos a descida. Desta vez nao em diracçao a La Besurta, mas ao Hospital de Benás, um restaurante e café muito hospitaleiro. A descida para mim foi penosa e lenta mas por fim cheguei, acompanhada por dois estudantes filipinos. No prado antes do Hospital fomos recebidos por uma manada de vacas muito calmas, muito bonitas, num prado muito verde. Para mim a caminhada acabou com os pés fora das botas e uma bebida fresca na mao.

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