quinta-feira, novembro 30, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
Vir ainda a LUME
Assistir ao Concerto de LUME foi uma experiência interessante. De sonoridade generosamente amplificada, as harmonias tornavam-se interessantes e o ritmo de várias das músicas contagiava. Éramos poucos na sala (não contei mas devia andar pela meia centena) mas os aplausos finais devem ter compensado os músicos pela reacção morna durante o espectáculo. No entanto essa reacção foi bastante incutida pelos próprios músicos, em particular o seu Director e Compositor, com uma falta de jeito algo exagerada na sua presença em palco... Foi incrível a mudança que o extra trouxe quando todos os músicos, surpreendidos pela quantidade de aplausos, voltaram ao palco. A sua descontracção e alegria ao fazer música transpareceu finalmente.
LUME, um projecto a seguir com atenção. Só precisam de ganhar o palco pois em música parecem-me no bom caminho. Eu gostei e não fui o único.
Apenas um comentário ao Técnico de Luzes do TAGV: quando o público aplaude, e no caso muitos de pé, não iluminem só o palco deixando a plateia completamente às escuras pois os músicos também gostam de ver a forma como são apreciados.
LUME, um projecto a seguir com atenção. Só precisam de ganhar o palco pois em música parecem-me no bom caminho. Eu gostei e não fui o único.
Apenas um comentário ao Técnico de Luzes do TAGV: quando o público aplaude, e no caso muitos de pé, não iluminem só o palco deixando a plateia completamente às escuras pois os músicos também gostam de ver a forma como são apreciados.
Lugares a visitar em Coimbra
No fim de semana passada descobrimos em Coimbra, a parelha de sempre, eu e o Hugo, uma loja de jazz que também existe em Lisbos, Trem Azul. Foi tão agradável entrar na loja que passava um CD que acabámos por comprar (Andrew Hill), conversar com o empregado que nos mostrou discos, que nos contou que ía a Lisboa tentar assitir a um concerto na Culturgest (de novo Andrew Hill), nos ofereceu três números da revista jazz.pt e nos falou do jacc como se de uma pessoa se tratasse. Se vierem a Coimbra passem por lá.
dá-me Lume...
Eu e o Hugo assistimos a um concerto dos LUME, Lisbon Underground Music Ensemble no TAGV, claro. É uma big band um tanto ou quanto peculiar, que toca jazz experimental. O concerto foi muito interessante e inesperado.
Por outro lado ...
Ontem tive um serão televisivo. Estive na faculdade até bastante tarde e quando cheguei a casa aceitei o convite à alienação que vinha da parede em frente ao sofá. Assisti ao Por Outro Lado, o programa da Ana Sousa Dias, e depois continuei por aí fora, ou pela noite dentro.
No programa da Ana Sousa Dias o convidado foi o João Paulo Feliciano, o artista que tem exposto na Cultugest THE POSSIBILITY OF EVERYTHING. Vi esta exposição com o Zé e já falei dela numa entrada de 30 de Outubro. Gostei de poder associar uma cara, uma personalidade, à exposição. Saber que o João Paulo Feliciano fez parte da equipa que desenvolveu o Aquamatrix, aquele espetáculo da EXPO98 que fechava todas as noites a exposição, complementa a imagem do artista da Culturgest.
A conversa passou por muitos assuntos, o percurso do artista, etc. Um dos que achei interessante foi sobre como se lida, como se vendem, transportam e montam obras de arte constituidas por linhas de pó de talco e cordas de guitarra espalhadas no chão, ou discos de vinil partidos contra uma parede.
Falou-se também sobre algumas das peças da Culturgest, por exemplo Crash Music, a peça dos 50 discos de vinil partidos contra a parede. Quando vi a exposição imaginei o prazer que ele deve ter sentido a partir aqueles discos. Na parede oposta está um texto que ajuda, não a compreender, mas a intensificar o efeito daquela peça. Na altura achei que uma obra de arte não devia precisar de um texto de alguma froma explicativo. Ontem, no programa achei que o artista teria uma ideia semelhante. Disse que o texto não fazia parte da peça, ou que esta o dispensava. João Paulo Feliciano falou também de um conjunto de boiões com fitas de cassetes lá dentro, gravadas por amigos com as suas músicas preferidas, que ele nunca ouviu e guardou simplesmente para future taste. Depois destes comentários revejo a exposição com outros olhos e gostava de passar lá mais uma tarde, deitada a ouvir música naquela obra de arte que deita auscultadores do tecto.
No programa da Ana Sousa Dias o convidado foi o João Paulo Feliciano, o artista que tem exposto na Cultugest THE POSSIBILITY OF EVERYTHING. Vi esta exposição com o Zé e já falei dela numa entrada de 30 de Outubro. Gostei de poder associar uma cara, uma personalidade, à exposição. Saber que o João Paulo Feliciano fez parte da equipa que desenvolveu o Aquamatrix, aquele espetáculo da EXPO98 que fechava todas as noites a exposição, complementa a imagem do artista da Culturgest.
A conversa passou por muitos assuntos, o percurso do artista, etc. Um dos que achei interessante foi sobre como se lida, como se vendem, transportam e montam obras de arte constituidas por linhas de pó de talco e cordas de guitarra espalhadas no chão, ou discos de vinil partidos contra uma parede.
Falou-se também sobre algumas das peças da Culturgest, por exemplo Crash Music, a peça dos 50 discos de vinil partidos contra a parede. Quando vi a exposição imaginei o prazer que ele deve ter sentido a partir aqueles discos. Na parede oposta está um texto que ajuda, não a compreender, mas a intensificar o efeito daquela peça. Na altura achei que uma obra de arte não devia precisar de um texto de alguma froma explicativo. Ontem, no programa achei que o artista teria uma ideia semelhante. Disse que o texto não fazia parte da peça, ou que esta o dispensava. João Paulo Feliciano falou também de um conjunto de boiões com fitas de cassetes lá dentro, gravadas por amigos com as suas músicas preferidas, que ele nunca ouviu e guardou simplesmente para future taste. Depois destes comentários revejo a exposição com outros olhos e gostava de passar lá mais uma tarde, deitada a ouvir música naquela obra de arte que deita auscultadores do tecto.
terça-feira, novembro 28, 2006
Tuga no Japão
Licenciou-se em química pela FCUL e doutorou-se em Oxford. Depois de um curto Post-doc em Cambridge mudou-se em Setembro para o Japão onde é investigador no NIMS. Este instituto com sede em Tsukuba é dos mais importantes do Japão na área da ciência dos materias. O meu homónimo, ex-colega e amigo, disse-me que o blogue era só para manter contacto com a família e amigos. Na vedade não consegui resistir mais tempo e vou ligar aqui a Gaivota do Tejo. Espero que ele me perdoe mas, a escrita, até agora, nem tem disso muito pessoal. Mereçe ser partilhado e lido de fio a pavio. Além de estar muito bem escrito, as histórias e as experiências descritas são extraordinárias. Aproveitem e estimem o blog do Pedro.
Archive
A partir de Linha dos Nodos cheguei a Archive. Pode-se ouvir o album Lights. Eu não conhecia mas parece-me que cometia um pecado...
segunda-feira, novembro 27, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
Agenda musical
A não perder nos próximos dias:
Quantic Soul Orchestra, Casino de Lisboa, 27 de Nov. , entrada livre.
Yo La Tengo, Aula Magna, 3 de Dezembro.
Cat Power, Aula Magna, 4 de Dezembro.
Koop, Casino de Lisboa, 11 de Dezembro, entrada livre.
Quantic Soul Orchestra, Casino de Lisboa, 27 de Nov. , entrada livre.
Yo La Tengo, Aula Magna, 3 de Dezembro.
Cat Power, Aula Magna, 4 de Dezembro.
Koop, Casino de Lisboa, 11 de Dezembro, entrada livre.
Herberto
"Até que Deus é destruído pelo extremo exercício da beleza" - Verso de um Poema de "Os Passos em Volta"
Herberto é a mais enigmática personagem da literatura portuguesa. Será esta a face de Herberto? Faz hoje, fará mesmo?, 76 anos.
Hoje, na Culturgest, coreografia de Vera Mantero tendo como título este verso de Herberto.
domingo, novembro 19, 2006
sábado, novembro 18, 2006
Youtube
Este blog está a tornar-se uma espécie de sucursal do Youtube. Suponho que é normal uma vez que lá se encontra material muito interessante, música, videos. Apesar de não ser frequentadora assídua do site era o tipo de coisas que eu procurava, era o único género que conhecia. Pelo menos até ao fim de semana passado. Nessa altura, o Jorge mostrou-nos um vídeo que consistia numa montagem feita com excertos de vídeos que as pessoas por lá vão deixando.
Os vídeos são pessoais e suponho que isoladamente serão bastante desinteressantes. Assim montados são um catálogo dos sentimentos que flutuam por trás da internet, dos blogs, das páginas pessoais, de fotografia, etc. A sensação mais forte que me deixou foi a de solidão e de isolamento, a sensação de que a internet é uma espécie de lixeira onde todo o planeta despeja as suas emoções. Mas o vídeo tem também excertos de filmes alegres, ternos e cómicos e não resisto a deixá-lo aqui.
Os vídeos são pessoais e suponho que isoladamente serão bastante desinteressantes. Assim montados são um catálogo dos sentimentos que flutuam por trás da internet, dos blogs, das páginas pessoais, de fotografia, etc. A sensação mais forte que me deixou foi a de solidão e de isolamento, a sensação de que a internet é uma espécie de lixeira onde todo o planeta despeja as suas emoções. Mas o vídeo tem também excertos de filmes alegres, ternos e cómicos e não resisto a deixá-lo aqui.
quinta-feira, novembro 16, 2006
Free Hugs
"Juan Mann era apenas um homem que ficava parado numa praça em Sydney, Austrália oferecendo abraços de graça para as pessoas que passavam pelas ruas. Um certo dia, Mann ofereceu um abraço a Shimon Moore, o líder da banda Sick Puppies e, desde então se tornaram bons amigos. Moore então decidiu gravar Mann fazendo sua campanha por "Abraços Grátis". À medida que o Free Hugs atingiu proporções maiores, o conselho da cidade tentou banir a campanha. Então Mann e seus amigos fizeram uma petição com mais de 10.000 assinaturas apoiando a campanha do abraço de graça. Quando a avó de Mann morreu, Moore decidiu mixar o vídeo que ele tinha feito do Free Hugs com a música All the Same, que ele havia gravado com a sua banda Sick Puppies. Veja o vídeo. Um filme que apresenta uma verdadeira história que inspira humanidade e esperança. Algumas vezes um abraço é tudo que precisamos. Free Hugs é uma história real, sobre um homem que acreditava que sua missão era trazer alegria na vida das pessoas através de um simples ato de amizade."
(texto tirado do YOUTUBE, introduzido por dennydesign)
Este vídeo foi-me dado a conhecer pelo Jorge.
MAU
E agora, algo completamente diferente. Este video não tem a coreografia extraordinária do anterior mas é capaz de acordar um cientista dorminhoco. Depois de uma música para uma campanha de publicidade a telemóveis, os Portugueses MAU estão de volta. Let's look at the trailer...
Lisboa-Coimbra
Às segundas feiras levanto-me cedo e vou para Coimbra. Ía de autocarro e não me desagradava a ideia de acordar cedo para de seguida me deixar embalar pelo movimento do autocarro e adormecer de novo. Era um sono leve, a realidade e o sonho misturadas, a consciência sempre a espreitar para evitar que me esquecesse do meu destino. O comboio é diferente. Chego à gare do oriente logo pela manhã, a luz branca de ter sido lavada com a humidade da noite, a agitação de quem chega à cidade pronto para trabalhar, e eu ainda dormente do sono, com mais duas horas de liberdade mental para deixar os pensamentos e os olhos deambularem alternadamente pelos livros e pelo sono.
Hoje faço a viagem durante a noite. Não é segunda feira e o dia foi longo. Quando chegar a casa vou convencer-me que é segunda feira de manhã e deixar que o movimento do autocarro me embale e me leve para as regiões fantásticas do sonho.
14 de Novembro, 22h , Alfa Pendular
Hoje faço a viagem durante a noite. Não é segunda feira e o dia foi longo. Quando chegar a casa vou convencer-me que é segunda feira de manhã e deixar que o movimento do autocarro me embale e me leve para as regiões fantásticas do sonho.
14 de Novembro, 22h , Alfa Pendular
quarta-feira, novembro 15, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
Proposta de leitura
Esta proposta já foi feita a dois membros deste blog e foi por eles bem vinda. A proposta consiste em combinarmos ler um livro, o mesmo livro, e depois encontrarmo-nos para o discutir. A discussão também pode ser feita à distância, por exemplo neste blog. O livro proposto é o "1984", mas pode ser outro.
O que acham da ideia?
O que acham da ideia?
quinta-feira, novembro 09, 2006
Desenho e pintura
No fim de semana passado fiz uma daquelas caras incursões na FNAC e vim de lá com um livro sobre os desenhos e aguarelas de Egon Schiele. Conhecia algumas obras mas ontem, quando folheei o livro fiquei absolutamente fascinada. A maioria dos desenhos são de figuras femininas desenhadas sem nenhum fundo, só o corpo e as cores. Os desenhos são a lápis, aguarela e guache e parecem ter sido desenhados muito rapidamente. Deu-me logo um frenesim e uma vontade louca de desenhar. Só me faltam aqueles modelos, aquelas raparigas de cabelos longos e revoltos, seminuas, apanhadas em poses aparentemente despreocupadas e espontâneas.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Parabéns à minha irmazinha...
sexta-feira, novembro 03, 2006
Vinicios de Moraes
Ontem fui ao cinema mas foi mais como estar em casa de amigos a ouvir falar de um avô que não se conheceu. Os outros sim, conheço um bocadinho melhor.
Tenho muita pena de não ir a um dos concertos do Chico. Snif, snif... Tenho de comprar o disco.
Tenho muita pena de não ir a um dos concertos do Chico. Snif, snif... Tenho de comprar o disco.
Subscrever:
Mensagens (Atom)