Estou a começar os preliminares de escrita da minha tese. Passo o dia a pensar em pequenos nadas. "Será que posso fazer isto e aquilo. E se fizesse assim ou assado?! E se o gráfico fosse cozido ou assado?!". Com isto tudo começo a ficar um zombie. O cérebro começa a sobreaquecer. Para combater a alienação tenho que me disciplinar e fazer pausas para shit chat com alguém que passe no corredor.
Esta coisa de agora viver sozinho, ao contrário do que seria de esperar, ajuda a relaxar. Agora compreendo o efeito terapêutico de lavar a loiça!
Compreendo-te muito bem. Quando vim para Coimbra, no passado mês de Fevereiro, achei que não precisava de uma casa só para mim, que durante a semana era só trabalho, e relaxava ao fim de semana em Lisboa. Por isso, e por forretice, aluguei um quarto. Mas alguns meses acumulados de partilhar uma cozinha que não se mantinha muito limpa e onde eu não conseguia cozinhar, de manter um nível de ruído baixo, sem poder andar pela casa a ouvir as notícias na rádio ou televisão, e outros inconvenientes, resolvi alugar uma casa. E a casa que me calhou é grande! Tem três quartos de dormir, uma sala enorme e uma varanda onde é bom ir pela manhã. Está mesmo a pedir visitas, por isso, visitem.
ResponderEliminarMas o melhor foi redescobrir "o efeito terapeutico de lavar a loiça", de arrumar as compras do supermercado, de vegetar um bocadinho em frente à televisão. O meu gráficozinho da felicidade, como de certeza havia nos tamagoshis, está agora no verde. E vai ser mais fácil passar o Inverno.
Quanto à tese, há é que ter paciência e perseverança. Força Pedro!
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