quinta-feira, setembro 20, 2007

O negócio dos livros

Alguns excertos do que encontrei em blogtailors.blogspot.com. Este assunto das falsificações de livros é totalmente novo para mim!


"Em relação à falsificação, e não querendo tocar em nenhum dos casos que referiu, naturalmente, também observo com regularidade vários casos muito pouco claros - para não dizer completamente ilegais. Se, por um lado, muitos editores esquecem-se que os contratos anteriores já caducaram nos anos 1980 ou 1990 e que, mesmo assim, continuam a reimprimir títulos em vez de destruir os raros livros devolvidos (que passados 20 anos são inexistentes, como é óbvio). Por outro lado, publicam sem qualquer respeito pelos direitos vigentes e só quando há uma editora que os compra (a sério) é que a situação é descoberta."

"Existem, como bem sabe, até situações de falsificação de edição existentes, onde foi feita a simples digitalização do livro «roubado» e posterior impressão, como no caso denunciado pelo Mário Moura do livro da pergaminha que saiu com a revista Sábado, no ano passado."

"Os editores já nem pensam em fazê-lo. A livros do Brasil fá-lo todos os dias, acompanhada da Europa América. A Antígona por princípio não paga direitos. E o problema maior é que estas questões não se limitam apenas às editoras clássicas (no âmbito da ilegalidade), soube há pouco tempo de um caso com a Dom Quixote e de 3 com a Presença - que supostamente são editoras que não precisariam de recorrer a coisas dessas. Continuamos a ver livros da Agatha Christie editados pela Livros do Brasil, obras do Jorge Amado publicadas pela Europa-América, edições do PRINCEPEZINHO ou de SE NUMA NOITE UM VIAJANTE da Vega, para não falar na quantidade de edições ilegais da Relógio d'Água.

Não creio, com efeito, que as edições ilegais, reimpressões e outras estejam a diminuir. Pelo contrário, preocupa-me o facto de, se antigamente os editores que recorriam a esses esquemas ainda se preocupavam em camuflá-los, hoje em dia não se preocupam.
Desafio-o a ir a qualquer livraria Europa-América e encontrar livros de Bolso de autores recentes ou clássicos contemporâneos sem ISBN!
Um exemplo é a edição do DESERTO DOS TÁRTAROS de Buzzati."

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