Continuando o relato dos três dias passado sem Nova York é agora altura de contar o dia passado no MET. Chegámos ao museu pela manhã. Chovia e por isso parecia um bom dia para passar no museu. De qualquer forma tinhamos planeado sair a meio da tarde. De facto à tarde o sol apareceu como que a convidar-nos para um passeio no parque ali ao lado, o Central Park, mas não conseguimos sair dali tendo ainda tanta coisa para ver, principalmente porque tudo parecia fascinante
O museu é enorme e de uma varidade comparavel à do Louvre. Para além de uma coleção de pintura europeia muito interessante, em que se vai de parede em parede a exclamar: "Então é aqui que está este quadro!", tem arte de todos os cantos do mundo e de todo o tipo de expressões. É um tanto ou quanto surpreendente entrar numa sala do museu completamente mobilada, incluindo os paineis de madeira das paredes, com os objectos de um qualquer palácio ou igreja europeia. Ou mesmo um palácio egípcio. Talvez fosse boa ideia descrever mais calmamente mas não estou a ver como.
Gostei particularmente de ver as colecções de arte asiática. Objectos que normalmete via como "étnicos", desta vez tocaram-me de uma forma independente da sua proveniência, tanto geográfica como temporal. Outros objectos tocaram-me pela sua antiguidade, como os barquinhos egípcios que mantêm cores vivas e a expressividade próxima da que mostravam à 4000 anos.
Outra colecção que me impressionou foi a colecção de cerâmica grega, com aqueles desenhos a negro sobre fundo vermelho ou vice-versa. Vou-me lembrando de todo o tipo de coisas desde as armaduras de cavaleiros medievais, europeus, cavaleiros japoneses ou de outras proveniencias, pintura contemporânea, fotografia, desenhos, pintura de todos os séculos, biombos chinese, quimonos japoneses, e tudo o resto que agora não me ocorre.
Almoçámos numa das cafetarias do museu. À nossa volta grupos de estudantes de arte com enormes cadernos de desenho e sacos cheios de todo o tipo de ferramentas faziam também uma pausa. Deve ser o melhor sítio para estudar arte. No fim do dia sentámo-nos num barzinho também do museu onde um pequeno grupo de música de câmera fazia a sua actuação. Nem isso nos prendeu. Continuámos a vaguear pelo museu sempre em busca de mais uma colecção. Bem o melhor é deixar algumas fotos e a sugestão da visita quer ao vivo quer virtual.
E está um gajo aqui por Lisboa a ver peixinhos no Tejo...
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