Eu anseio por ter uma tal recordação de tudo o que me é querido no mundo. Não é a mera semelhança que é importante nestes casos - antes a associação e a sensação de proximidade envolvida ... o facto da
própria sombra da pessoa estar ali fixa para sempre! É a própria santificação dos retratos, penso - e não é de forma nenhuma monstruoso da minha parte dizer, ao contrário do que os meus irmãos tão veementamente reclamam, que eu preferiria ter uma tal recordação de alguém especialmente querido do que a mais nobre obra de arte alguma vez realizada.
Elizabeth Barrett,
carta para Mary Russell Mitford, 1843,
no livro On Photography de Susan Sontag
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