segunda-feira, abril 23, 2007

Caminhos do Cinema Portugues

Ou é do bom tempo, ou não sei mas tenho a sensação de ter passado estes últimos tempos fechada em casa. Não no fim de semana passado com o concerto na Salão Brasil. Agora estou de novo no TAGV. Acho que já tinha saudades de cá vir. Perto de mim uma rapariga fala no Skype com uns daqueles "phones" que têm microfone acoplado, deixando-lhe as mãos livres para de vez em quando roer as unhas. Tem as feições da Julliette Binoche mas fala alemão. E com entusiasmo, com intimidade. Provavelmente não está a discutir mas a conversa parece no mínimo fluida quase acalorada.

Mas o que me fez aqui vir não foi só o poder ouvir as conversas incompreensíveis (por enquanto pelo menos, que as aulas de alemão lá darão os seus frutos) de estranh@s. Foi mais uma vez um filme, ou dois para ser mais precisa. Estes filmes fazem parte da programação de um festival.



Assim me consolo do Indie decorrer em Lisboa sem mim. Conto com o Pedro para me ir dando as notícias. E no fim de semana passado por que não fui eu ao CCB? E o Hugo que normalmente não deixa escapar este tipo de eventos também esteve por cá. E o próximo fim de semana que ainda não vai passar por Lisboa? Antes pelo Porto e pela Casa da Música, mas isso é outra história.

Queria saber mais pormenores sobre a história deste festival mas uma olhadela rápida ao site não me deu as informações que procurava.


Da página do TAGV:

::
Janeiro é mês de Frio. Fevereiro, de Carnaval. Março é tempo de Oscars em Hollywood e Abril é mês de Cinema Português. Como vem sendo hábito, a organização dos Caminhos do Cinema Português monta o único palco onde desfilam os melhores filmes de produção e co-produção portuguesas anuais.

De 21 a 28 de Abril, o Teatro Académico de Gil Vicente acolhe a mostra principal de cinematografias portuguesas, enquanto outras obras de proveniências diversas têm lugar em espaços alternativos, complementando a XIVª edição do festival Caminhos do Cinema Português.
::

Os fimes a ver, uma curta e outra longa metragem, Ladrões de Nêsperas de Fernando Lobo Amaral e Transe de Teresa Villaverde. Desta última o desdobravel diz o seguinte:

::
Esta é a história de uma mulher de vinte e pouco anos, Sónia, que abandona o amigo e família, em São Petersburgo, e decide partir sem olhar para trás...
::

Vamos ver... Depois do filme digo mais qualquer coisa.

1 comentário:

  1. Ontem deu um documentário na RTP2 sobre o tráfico de mulheres na Europa. As semelhanças com o filme da Teresa Vilaverde são mais do que muitas.

    ResponderEliminar