quarta-feira, junho 27, 2007
Fora de si
Uma das propostas que me chamou a atenção foi a Orchestra di Piazza Vittorio. "A poucos passos da Stazione Termini, em Roma, no quarteirão Esquilino, fica a Piazza Vittorio. Esta praça conserva muito da Roma tradicional mas, em pouco tempo, conseguiu enriquecer-se com a passagem das muitas pessoas que, vindas de longe, a transformaram numa praça internacional." A Orchestra di Piazza Vittorio reúne músicos migrantes que foram procurados precisamente nesta praça, oriundos do Equador, Argentina, Senegal, Hungria, Estados Unidos, Cuba, Brasil, Tunísia e Itália.
"O filme apresentado antes do concerto é um diário do nascimento da Orchestra, uma desmesurada mistura de histórias, humanidade, sabores, odores, culturas e música."
Outra coisa que me atraiu foi a descrição de uma roda gigante movimentada pelos próprios ocupantes, trazida pelos “Sensazione”. A energia do público a movimentar máquinas.
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CCB FORA DE SI
1 de Julho a 1 de Setembro de 2007
Todos os dias, durante estes dois meses, haverá qualquer coisa para visitar, ouvir, descobrir. De quinta-feira a domingo, a programação intensifica-se, oferecendo à tarde e à noite propostas de espectáculos sempre diferentes:
• Bandas e Músicas oriundas de vários pontos do mundo, como os Balcãs e o Rajastão;
• Circo marroquino com o grupo acrobático de Tânger;
• Teatro de objectos europeu com João Calixto, Turak e Compagnie des Chemins de Terre;
• Marionetas reformadas de tamanho natural propõem pequeninos espectáculos enquanto servem às mesas dos nossos restaurantes, pela famosíssima Companhia Tof Théâtre;
•“Sensazione”, uma feira sui generis que vem da Bélgica com máquinas que convidam o público a pôr em marcha os seus mecanismos a partir de uma participação acrobática;
• Pelas mãos do artista francês Flop, experiências com objectos de luz que deslumbram as crianças com a ajuda do sol e da lua;
• Teatro de rua que vem das Beiras, das serras nortenhas, do Alentejo, do território rural português.
• O percussionista Rui Júnior e o seu agrupamento de cem músicos.
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Estas informações foram tiradas da página do CCB
terça-feira, junho 26, 2007
segunda-feira, junho 25, 2007
Coimbra, Lisboa e Porto no São João
São João já se acabou...
Estes objectos fazem muito pela socialização. Como alguém disse, pasados 10 minutos já estamos completamente integrados naquela multidão. Trocam-se sorrisos, caretas de dor, escolhem-se os alvos segundo diversos critérios e passa-se uma bela noite. Ou fica-se com uma bela dor de cabeça, mas há quem diga que não é dos martelos...
Há também os alhos porro mas são menos numerosos. E os balões que nós seguimos pelo ar há espera que se incendeiem e caiam em chamas em cima de alguém... O fogo de artificio no Douro também foi muito bonito, e ainda ouvimos a última música do Quim Barreiro. Assistimos às tentativas de um espanhol de deitar o seu belo carro ao rio, ultrapassámos todos os carros no trânsito e martelámos em motociclistas. Neste momento estamos a discutir que arma vamos usar no S. Pedro!
sexta-feira, junho 22, 2007
quinta-feira, junho 21, 2007
Ideia de ouro
quarta-feira, junho 20, 2007
Descida do Mondego
Para o RC ajustar os travões da bicla
http://bicicletanacidade.blogspot.com/
http://menos1carro.blogs.sapo.pt
http://www.voudebicicleta.eu/WordPress/
http://cidadanialx.blogspot.com/
http://carmoeatrindade.blogspot.com/
No Utilizar a Bicicleta na Cidade podem ler-se referencias interessantes como legislação e há a referência a uma página sobre reparações de bicicletas. Como o RC tem um dos travões da bicicleta muito solto aqui vão umas dicas:
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If brake feels tight, turn barrel adjuster into lever clockwise to loosen inner-wire tension. If brake feels too lose, turn barrel adjuster counter-clockwise to tighten inner-wire tension. If barrel adjuster is all the way engaged at lever and brake lever still too tight, loosen inner-wire pinch bolt and allow slack to feed through pinch plate. Tighten pinch bolt and test again, doing final adjusting at brake lever barrel adjuster.
terça-feira, junho 19, 2007
Deixem-me em paz!
Espera-se, pelo menos eu, que não seja permitido!!!
Noticia publicada hoje no Público:
Graças a uma pequena câmara de vídeo com minúsculas lâmpadas infravermelhas, de uma empresa canadiana, a xuuk, os anunciantes vão conseguir detectar se olhamos para a sua publicidade de rua. O eyebox2 custa 999 dólares e permite que a câmara, alojada no mupi, capte o olhar dos transeuntes através da reflexão na retina da luz emitida pelas lâmpadas.
Sistemas deste tipo têm sido utilizados nos laboratórios para registar os movimentos oculares de voluntários em experiências de leitura. Só que têm de ser calibrados para cada utilizador e são um pouco “míopes”: apenas captam os olhares que vêm de perto, diz a Wired. Mas agora torna-se possível fazer o mesmo a uma distância até 11 metros e com uma precisão suficiente para ter a certeza de que a pessoa está mesmo a olhar para o alvo.
quarta-feira, junho 13, 2007
"Ensaios" na Gulbenkian
"Notícias"
O mais curioso é que esta imagem estava exactamente assim: parada, numa moldura com fundo branco. Não consegui perceber se era problema técnico ou uma piada dos técnicos da "Metro TV" à situação da suspensão de uma coisa que ninguém sabe muito bem onde está nem para onde vai.
Livros
Estou a ler o Cemitério de Pianos de José Luís Peixoto. Na página da internet pode ler-se:
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Numa Lisboa sem tempo, entre Benfica e o centro, nascem, vivem, sonham, amam, casam, trabalham e morrem as personagens deste livro. No ventre de uma oficina de carpintaria aninha-se o cemitério de pianos, instrumentos cujo mecanismo, à semelhança dos seres que os rodeiam, não está morto, encontrando-se antes suspenso entre vidas. Exílio voluntário onde se reflecte, se faz amor, lugar de leituras clandestinas, espaço recatado de adúlteros, pátio de brincadeiras infantis e confessionário de mortos, é o espaço onde se encadeiam gerações.
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E a sensação que tenho é a de alguém ter transformado as crónicas de António Lobo Antunes em romance, de se ter apropriado dos seus ambientes, do seu tempo, de Benfica. Não consigo ler este livro, que tão boas críticas suscitou, sem pensar numa falsificação. Devo estar a exagerar! Alguém leu o livro?
segunda-feira, junho 11, 2007
Whinch Only
L'Incoronazione di Poppea é a última ópera de Monteverdi, cujas fontes se pensa não serem completamente fiáveis e que para além disso incluirá também música de outros compositores.
No prólogo as deusas Virtude e Fortuna discutem qual das duas é a deusa mais importante. Ao interpelarem Amor, ele promete provar a sua superioridade.
O primeiro acto começa com Ottone que chega a casa de Poppea ao amanhecer e retira-se depois de ver os guardas de Nero lá fora. Os guardas amaldiçoam a vida militar e trocam mexericos sobre os esquemas de Poppea. Poppea, que deixou Ottone, que ainda a ama, está agora com o imperador Nero.
Arnalta avisa Poppea de que a imperatriz sabe das aventuras do seu marido. A imperatriz Ottavia enfurecesse devido à forma como é tratada. Seneca consola-a e intercede por ela perante Nero. No entanto Nero promete a Poppea fazê-la imperatriz. Seneca tenta mostrar a Nero o erro que está a cometer. Poppea convence Nero de que Seneca é uma ameaça à sua autoridade e ao trono, depois do que Nero se enfurece e ordena a morte de Seneca. Depois de Ottone se aperceber que Poppea não a ama, corteja Drusilla.
No segundo acto Seneca leva a cabo ele próprio a ordem de Nero e suicida-se. Nero exalta-se com a morte de Seneca e com a beleza de Poppea. Ottavia ordena a Ottone que mate Poppea. Ele disfarça-se com a capa de Drusilla mas Amor impede-o de matar a sua antiga amante. Drusilla, tentando salvar Ottone, confessa e é presa pelo crime.
No terceiro acto Ottone, ao ouvir a confissão conta a verdade a Nero. Nero decide poupar-lhes as suas vidas mas bane-os. Nero decide exilar finalmente Ottavia e tomar Poppea como sua noiva. Poppea é coroada imperatriz
Isto foi o que consegui ver na Internet, na wikipedia. Acho que não ajuda a perceber o espetáculo. Novos comentários em breve.
sábado, junho 09, 2007
quarta-feira, junho 06, 2007
Ciencia e Arte
O casamento dos Arnolfini, 1434,
Tempera sobre madeira
The National Gallery, Londres
Ontem à noite passei pelo Museu de Física para assistir à projecção de dois episódios de um documentário da BBC. Neste documentário o artista David Hockney analisa várias obras que reforçam a sua teoria de que muitos artistas, desde o ínicio do séc. XV, usavam sistemas ópticos na elaboração das suas pinturas. Segundo David Hockney, estes dispositivos podem ser tão simples como um espelho côncavo, numa altura em que a qualidade do vidro ainda não era suficiente para ter lentes de boa qualidade, e projectariam sobre a tela, o modelo ou o interior a pintar. Ele analisa coisas tão simples como o facto de, de repente aparecerem muitas figuras canhotas nos quadros, resultado do uso de lentes que invertem a imagem. Ou o facto dos quadros se parecerem com as fotografias que hoje conhecemos, com uma zona focada e as outras desfocadas, efeito que só conhecemos através de uma lente.
Um aspecto que eu achei interessante é o facto destas técnicas poderosas passarem de alguma forma a limitar os pintores a um naturalismo perfeito, limitar mesmo os seus temas. Segundo Hockney este estilo terá dominado a pintura europeia durante séculos e terá sido o aparecimento da fotografia em 1839 que, de alguma forma, libertou os pintores da representação exacta da natureza e os terá levado a ouras formas como o impressionismo, expressionismo, cubismo, etc. Pode ser uma explicação simplista mas é um ponto de vista interessante.
The Road to Reality
sentar noutro lugar. Juro que vale a pena.
A (primeira) rapariga a que hoje dediquei a minha atenção cruzou a perna demasiado decidida. Não pude deixar de achar piada. Depois, com outro gesto dramático sacou do livro Como Ficar Rico. Nessa altura lembrei-me de que o dinheiro não traz a felicidade, para a qual de qualquer maneira não há receita, mas não duvidei de que a minha companheira de viagem tinha a certeza de que nasceu para ser rica. O livro rimava com os seus gestos e o título estava-lhe escrito na cara. Por momentos acreditei naquele ditado popular Diz-me o que lês, digo-te quem és - como se fosse possível a tal ditado ser "popular" num pais de analfabetos.
Isto tudo para chegar à minha mesa de cabeceira e aos livros que por lá andam. O que será que dizem sobre mim? Daqui entrevejo The complete Tutankhamum: The King.The Tomb.The Royal Treasure. É reconfortante saber que alguém que, para além de morrer, não fez nada digno de nota, continua a ser recordado passados 3500 anos. Por baixo deste tenho Einstein: a life. Mais outro tipo que nada fez de muito relevante... Passando pel'A queda de Roma e o fim da civilização e um policial de Donna Leon, chego a
O autor deste volumoso volume de 1099 páginas é o famoso matemático inglês Roger Penrose. Até os desenhinhos são dele.
Nesta altura o leitor atento estará inquieto: o que pode um matemático (!) saber sobre a Realidade e as Leis do Universo? De facto, é inegável que - excluindo talvez Deus - em regra só os físicos é que possuem as ferramentas necessárias para perceber a Realidade e as Leis do Universo. Mas, na minha opinião, este livro prova que Penrose é uma excepçao à regra.
Para mim "O Caminho..." é um opus delicioso. Em nenhum outro lado se encontra num livro de divulgação secções tais como
4.5 How to construct the Mandelbrot set
15.7 Non-triviality in a bundle connection
ou mesmo
31.14 The magical Calabi-Yau spaces; M-theory
ao lado de
34.3 The role of fashion in physical theory
Penrose avisa no prefácio que não hesitou em apresentar fórmulas apesar de admoestações sérias de que veria o número de leitores a cair. A ideia dele era ir apresentando a matemática necessária para entender a física à medida que se vai avançando no livro. E na verdade devo dizer que no meu caso foi bem sucedido. Mas como sou físico teórico e já tinha algumas noçõezinhas de matemática não me considero muito representativo.
Por isso lhe peço um favor, caro leitor! Vá à Amazon e desembolse 40 libras ou compre a versão portuguesa, se houver. E depois conte-me se conseguiu perceber a Realidade e aprender as Leis do Universo. Na versão de Roger Penrose, claro está. Eu cá acho que vale a pena.
terça-feira, junho 05, 2007
Lisboa vai a votos
Finalmente vão haver eleições para a câmara CML. A queda do executivo liderado por Carmona Rodrigues põe fim ao período mais conturbado da história democrática da CML.
Em 2005 Carmona venceu as eleições. O ponto mais forte da sua candidatura, foi ter conseguido transmitir uma imagem de homem independente e sério. Alguém que estava fora da lógica mafiosa dos partidos.
Não discuto a sua seriedade, certo é que apesar de não estar filiado no PSD nem ser profissional da política, Carmona serviu sempre os interesses do partido e foi por mais de uma vez vulnerável às pressões ilegítimas de grupos de interesses. Número dois da lista para a CML em 2001, saltou para o governo de Durão Barroso passados seis meses, voltando à CML para ser presidente quando Santana Lopes herdou de Durão o nosso país. Enquanto ministro das obras públicas assinou o despacho que permitiu que se iniciassem as obras do túnel do Marquês antes que fossem efectuados os estudos de impacto ambiental e de análise de risco. Meses mais tarde, o Tribunal Administrativo de Lisboa ordenaria a suspensão das obras, até que estes estudos estivessem concluídos. Enquanto presidente da CML Carmona foi cúmplice de negócios profundamente lesivos para a cidade e para o contribuinte.
E agora vamos a votos. O PS fez uma aposta forte. António Costa é um dos políticos portugueses mais capazes. Como ministro da Justiça no governo de Guterres e como ministro da administração interna do actual governo, efectuou trabalho de grande valor. De todos os candidatos parece-me o que poderá dar o melhor presidente de câmara.
Se a aposta do PS é forte, a do PSD roça o ridículo. Fernando Negrão é um candidato de recurso. A CML caiu quando Marques Mendes retirou a confiança política a Carmona, por este ser arguido num processo-crime. Como se explica que o PSD escolha um candidato também ele arguido?
O PCP deverá avançar com o mesmo candidato e as ideias de sempre. Ruben de Carvalho teve em meu entender uma postura estranhamente silenciosa relativamente aos negócios mais escuros da câmara. Há algumas perguntas que não me saem da cabeça. Tendo o PS cinco vereadores e o PCP dois, porque razão os senhores da Braga Parques só tentaram comprar o silêncio da Sá Fernandes? Porque razão não há notícia de aliciamentos semelhantes a vereadores do PS e do PCP?
Arrisco-me a dizer que estes não eram obstáculos ao negócio.
José Sá Fernandes foi, em termos políticos, o melhor que aconteceu a Lisboa nos últimos anos. Como vereador defendeu de forma coerente o modelo de cidade em que acredita. Combateu o poder dos construtores civis e mais recentemente enfrentou corajosamente os interesses do Sporting. Merece sem dúvida ser reeleito.
O PP apresenta Telmo Correia. É uma aposta pouco ambiciosa do PP de PP, que tentará apenas manter a vereação que detinha.
Estão anunciadas duas candidaturas independentes, a de Carmona Rodrigues, e a de Helena Roseta.
A candidatura de Carmona não surpreende. Para Carmona e companhia o culpado da situação de total de descrédito a que a CML chegou é Sá Fernandes, por denunciar o caso de corrupção da Braga Parques. Para estas pessoas é também ele o responsável pela trapalhada do túnel do Marquês.
A candidatura de Helena Roseta é para mim mais difícil de entender, sobretudo pelos motivos avançados. Roseta escreveu em Fevereiro uma carta a José Sócrates em que reclamava uma estratégia para a CML, que deveria passar por unir a esquerda. Como Sócrates não lhe respondeu, terminou uma relação de duas décadas com o PS e anunciou a sua candidatura. Ou seja em Fevereiro Helena Roseta defende uma aliança de esquerda em Lisboa, em Maio apresenta a sua candidatura independente, e recusa-se a conversar com as outras candidaturas de esquerda, dividindo-a ainda mais, confuso não?
Helena Roseta tem 60 anos, durante mais 30 foi militante do PS ou do PSD, agora apresenta-se como a voz dos cidadãos de Lisboa, sem que se lhe conheça qualquer trabalho relevante para a cidade.
Dia 15 de Julho o povo decide.
segunda-feira, junho 04, 2007
Novas contratações
L'age d'or
Lá está a criadita deitada, talvez alguém a desenhe, pelo menos com o olhar. E a música da cadela da senhora Noailles, não a senhora, é canus canis mesmo, aquela que eles assobiavam e que certamente os consolaria do que era sempre inconsumado.
Fim de semana cómico
O Tartufo tinha uma boa encenação... e envolvente como o testemulhou o Zé. Quando, no final o vilão é castigado, tal como deveria acontecer sempre, mesmo na vida real, um senhor que estava ao lado dele exclamou, Toma! -que é como quem diz, se não fossem eles era eu, ía aí e dava-te uma galheta, só estava a ver no que isto dava. Eu também exclamei Toma!, mas interiormente, porque me lembrei a tempo que aquilo era só uma peça de Teatro, com pouca relação com a realidade, pouquíssima. (Se estou aqui com considerações aparentemente de moral é porque estou a ouvir o apaixonado, delirante e rídiculo programa de Joel Costa, Questões de Moral. Este nem gargalhadas provoca.)
A Fundação Calouste Gulbenkian tem estado com uma actividade fantástica: no jardim em concertos, bibliotecas ao ar livre, demostrações de desportos e outras actividade, nos auditórios palestras, cinema, concertos... Tudo isto a propósito de O Estado do Mundo. Mas, segundo percebi, a celebração dos clássicos não se enquadra neste programa. Foi organizado pelas há4 segundo uma proposta de Maria João Seixas. O espaço foi a escadaria de desce do grande auditório para a zona do bar. As escadas foram transformadas numa confortável plateia e ao fundo um estrado servia de palco a teatro e poesia. E isto durou toda a tarde e a noite de ontem. Os textos foram de Almeida Faria, José Maria Vieira Mendes, Miguel Castro Caldas, Jacinto Lucas Pires e Jorge Silva Melo. As interpretações dos Artistas Unidos. E a última peça, de Jorge Silva Melo, interpretada por... bolas não me lembro o nome da actriz mas vou descobrir, e a interpretação foi tao bem conseguida, "ay caray"... com o curto título de FALA DA CRIADA DOS NOAILLES QUE NO FIM DE CONTAS VAMOS DESCOBRIR CHAMAR-SE TAMBÉM SÉVERINE NUMA NOITE DO INVERNO DE 1975 EM HYÉRES, foi hilariante, tão divertida. Bem, enfim, foi um belo fim de semana...
Versão Cénica e Encenação: João Mota
Tradução: Regina Guimarães
Elenco: Alexandre Lopes, Álvaro Correia, Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Hugo Franco, João Tempera, Jorge Andrade, Judite Dias, Lucinda Loureiro, Miguel Sermão, Sara Cipriano
4ª a Sábado às 21h30
Domingo às 16h