quarta-feira, junho 13, 2007

Livros



Estou a ler o Cemitério de Pianos de José Luís Peixoto. Na página da internet pode ler-se:
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Numa Lisboa sem tempo, entre Benfica e o centro, nascem, vivem, sonham, amam, casam, trabalham e morrem as personagens deste livro. No ventre de uma oficina de carpintaria aninha-se o cemitério de pianos, instrumentos cujo mecanismo, à semelhança dos seres que os rodeiam, não está morto, encontrando-se antes suspenso entre vidas. Exílio voluntário onde se reflecte, se faz amor, lugar de leituras clandestinas, espaço recatado de adúlteros, pátio de brincadeiras infantis e confessionário de mortos, é o espaço onde se encadeiam gerações.
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E a sensação que tenho é a de alguém ter transformado as crónicas de António Lobo Antunes em romance, de se ter apropriado dos seus ambientes, do seu tempo, de Benfica. Não consigo ler este livro, que tão boas críticas suscitou, sem pensar numa falsificação. Devo estar a exagerar! Alguém leu o livro?

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