terça-feira, dezembro 25, 2007
domingo, dezembro 23, 2007
sábado, dezembro 22, 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A caixa que mudou o mundo
De facto uma televisão com 150 canais (temporariamente) não faz bem à saude (do polegar) mas diverte. Com tanta fartura de canais inúteis até para donas de casa, o meu preferido é o canal "Chasse et pêche". Mas o programa que me encheu as medidas foi a "liga dos últimos" na RTPN.
Aqui fica o meu presente para os Bloggers do Coimbra é Nossa. Bom Natal.
Aqui fica o meu presente para os Bloggers do Coimbra é Nossa. Bom Natal.
terça-feira, dezembro 18, 2007
Música coquette
Só para meninas da Av. de Roma
(Au Revoir Simone, sad song)
(Cocorosie, hairnet paradise)
(Electrelane, to the east)
(Blonde Readhead, top ranking)
(Au Revoir Simone, sad song)
(Cocorosie, hairnet paradise)
(Electrelane, to the east)
(Blonde Readhead, top ranking)
segunda-feira, dezembro 17, 2007
A nossa obrigação
Obrigado ao Belém e ao "tanque" Simon Vukcevic que fez o golo da vitória do SCP em casa do Marítimo da Madeira (1-2).
domingo, dezembro 16, 2007
Rama Yade
Nicolas Sarkozy, apesar de ser uma personagem polémica nomeou esta mulher, Rama Yade, como secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e dos Direitos Humanos, talvez também para amenizar as suas relações com a comunidade estrangeira a viver em França. Ainda assim, por não fazer concessões aos seus princípios e à sua consciência, esta mulher tornou-se rapidamente a ponta de lança dos direitos cívicos na Europa. A seguir transcrevo uma reportagem do jornal Público.
A "pérola negra" que desafiou Kadhafi
12.12.2007, Margarida Santos Lopes
Rama Yade, a "Condi Rice de Sarkozy", não gosta de dirigentes
que vão a França "limpar os pés ensanguentados dos seus crimes".
O "guia da revolução" líbia, habituado a dar ordens às suas 40 amazonas guarda-costas, não estaria à espera que uma bela negra, muçulmana de origem senegalesa, o afrontasse publicamente à sua chegada a Paris, na segunda-feira. Mas foi o que aconteceu, quando Rama Yade, secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e dos Direitos Humanos no Governo de Nicolas Sarkozy, se insurgiu contra a visita a França de Muammar Kadhafi, a primeira nos últimos 34 anos.
"Podemos ter confiança absoluta em alguém que exige ser tratado como qualquer chefe de Estado e que, antes da sua chegada a solo francês, afirma [na cimeira União Europeia-África, em Lisboa] que o terrorismo é legítimo para os fracos?", perguntou Rama Yade em entrevista ao jornal Le Parisien. "O coronel Kadhafi deve compreender que o nosso país não é um capacho sobre o qual um dirigente, terrorista ou não, pode vir limpar os pés ensanguentados dos seus crimes. A França não deve receber esse beijo da morte."
E disse mais: se é certo que o Kadhafi de hoje, que renunciou ao nuclear militar, "não é o mesmo dos tempos de Mitterrand e de Chirac", sob o seu regime ainda "continua a haver desaparecidos. A imprensa não é livre. Detidos são torturados. A pena de morte foi suprimida para os líbios mas não para os africanos subsarianos". E quando ele exige indemnizações da Europa à África pelo passado colonial, Rama Yade, nascida em Dacar, responde-lhe: "Que ele pague também compensações pela escravatura intra-africana, ainda hoje com consequências nas relações entre Estados africanos do Norte e do Sul do Sara".
Sarkozy ficou tão embaraçado, que chamou a "sua Condi Rice" (a expressão é do diário Le Monde) ao Palácio do Eliseu. Se ela suavizou os comentários, minutos antes do rendez-vous com o Presidente, não deixou de sublinhar profunda hostilidade em acolher Kadhafi no simbólico Dia Internacional dos Direitos Humanos. "Sarko" reafirmou posteriormente confiança e amizade na "benjamim" do executivo, salientando que esta "não se opôs ao princípio da visita", e que as críticas que fez eram "naturais", dada a natureza do seu cargo. Certo é que, nessa noite, Rama Yade não compareceu ao jantar oferecido a Kadhafi, após a assinatura de contratos de cerca de dez mil milhões de euros.
Outros casos
Não é a primeira vez que Rama Yade enfrenta o "chefe". Quando Sarkozy foi à China e não a levou, ela proclamou bem alto que ficou ofendida. Na entrevista ao Parisien, repetiu: "Porquê esconder a secretária de Estado dos Direitos Humanos? Não é preciso virar as costas à diplomacia dos valores. [Assim] arrisco-me a ficar em desemprego técnico". Também não gostou que o Presidente felicitasse o homólogo Vladimir Putin pela vitória do partido Rússia Unida nas eleições legislativas deste mês, e foi ao Senado reclamar que "sejam desfeitas todas as suspeitas de fraude". Na Tunísia, enquanto acompanhava o "patrão", causou polémica ao encontrar-se com opositores políticos do autocrata Ben Ali, sem ter informado a sua própria entourage.
Outro incidente, que lhe mereceu uma reprimenda do primeiro-ministro, por estar a "interferir numa decisão judicial executada por um munícipe", foi quando Rama Yade foi a Aubervilles exprimir apoio a um grupo de desalojados africanos expulsos pela edilidade comunista. Mais recentemente, no caso da Arca de Zoé, ofuscou o mediático ministro Bernard Kouchner ao acusar esta organização de ter agido de má fé quando tentou transportar ilegalmente 103 crianças do Chade para a França. A sua frase "Acabou-se a África do papá", em pleno hemiciclo, causou calafrios.
Uma estrela
Quem é, afinal, esta "pérola negra", como a cognominaram os media? Ramatoulaye Yade-Zimet, de seu verdadeiro nome, vai completar amanhã 31 anos. Filha de um casal de professores - o pai foi conselheiro diplomático do defunto Presidente senegalês Leopold Senghor -, teve uma infância sem privações em Dacar. A situação complicou-se quando, em 1987, os pais se divorciaram e ela se mudou com a mãe e as três irmãs para Colombes, a sul de Paris. Foi aqui, dizem os biógrafos, que tomou consciência de que "pertencia a uma minoria discriminada". No entanto, recusou a vitimização e fez questão de realçar, no lançamento do seu livro Noirs de France - Les Nouveaux Neg"marrons, que "a identidade não se deve reduzir à cor da pele".
Rejeitando a "visão miserabilista que os sociólogos têm dos subúrbios", Rama Yade empenhou-se na realização pessoal. Formou-se em Ciências Políticas e passou no difícil teste da função pública francesa para obter um posto administrativo no Senado. No seu percurso inicial, em que frequentou um colégio católico, foi ajudada pelo Partido Comunista, e "tinha tudo para ser de esquerda", admite - até o facto de ser casada com Joseph Zimet, um judeu socialista. Em 1993, porém, deixou-se seduzir pela personalidade de Sarkozy, quando este era apenas maire (presidente da câmara) de Neuilly e ajudou a resolver uma crise de reféns numa escola.
Em 2005, Rama Yade-Zimet aderiu à União para um Movimento Popular (UMP), porque a direita "oferece respeito e não piedade" quando aborda as questões da integração. Em 19 de Junho de 2007, foi nomeada secretária de Estado. Nasceu uma estrela.
A "pérola negra" que desafiou Kadhafi
12.12.2007, Margarida Santos Lopes
Rama Yade, a "Condi Rice de Sarkozy", não gosta de dirigentes
que vão a França "limpar os pés ensanguentados dos seus crimes".
O "guia da revolução" líbia, habituado a dar ordens às suas 40 amazonas guarda-costas, não estaria à espera que uma bela negra, muçulmana de origem senegalesa, o afrontasse publicamente à sua chegada a Paris, na segunda-feira. Mas foi o que aconteceu, quando Rama Yade, secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e dos Direitos Humanos no Governo de Nicolas Sarkozy, se insurgiu contra a visita a França de Muammar Kadhafi, a primeira nos últimos 34 anos.
"Podemos ter confiança absoluta em alguém que exige ser tratado como qualquer chefe de Estado e que, antes da sua chegada a solo francês, afirma [na cimeira União Europeia-África, em Lisboa] que o terrorismo é legítimo para os fracos?", perguntou Rama Yade em entrevista ao jornal Le Parisien. "O coronel Kadhafi deve compreender que o nosso país não é um capacho sobre o qual um dirigente, terrorista ou não, pode vir limpar os pés ensanguentados dos seus crimes. A França não deve receber esse beijo da morte."
E disse mais: se é certo que o Kadhafi de hoje, que renunciou ao nuclear militar, "não é o mesmo dos tempos de Mitterrand e de Chirac", sob o seu regime ainda "continua a haver desaparecidos. A imprensa não é livre. Detidos são torturados. A pena de morte foi suprimida para os líbios mas não para os africanos subsarianos". E quando ele exige indemnizações da Europa à África pelo passado colonial, Rama Yade, nascida em Dacar, responde-lhe: "Que ele pague também compensações pela escravatura intra-africana, ainda hoje com consequências nas relações entre Estados africanos do Norte e do Sul do Sara".
Sarkozy ficou tão embaraçado, que chamou a "sua Condi Rice" (a expressão é do diário Le Monde) ao Palácio do Eliseu. Se ela suavizou os comentários, minutos antes do rendez-vous com o Presidente, não deixou de sublinhar profunda hostilidade em acolher Kadhafi no simbólico Dia Internacional dos Direitos Humanos. "Sarko" reafirmou posteriormente confiança e amizade na "benjamim" do executivo, salientando que esta "não se opôs ao princípio da visita", e que as críticas que fez eram "naturais", dada a natureza do seu cargo. Certo é que, nessa noite, Rama Yade não compareceu ao jantar oferecido a Kadhafi, após a assinatura de contratos de cerca de dez mil milhões de euros.
Outros casos
Não é a primeira vez que Rama Yade enfrenta o "chefe". Quando Sarkozy foi à China e não a levou, ela proclamou bem alto que ficou ofendida. Na entrevista ao Parisien, repetiu: "Porquê esconder a secretária de Estado dos Direitos Humanos? Não é preciso virar as costas à diplomacia dos valores. [Assim] arrisco-me a ficar em desemprego técnico". Também não gostou que o Presidente felicitasse o homólogo Vladimir Putin pela vitória do partido Rússia Unida nas eleições legislativas deste mês, e foi ao Senado reclamar que "sejam desfeitas todas as suspeitas de fraude". Na Tunísia, enquanto acompanhava o "patrão", causou polémica ao encontrar-se com opositores políticos do autocrata Ben Ali, sem ter informado a sua própria entourage.
Outro incidente, que lhe mereceu uma reprimenda do primeiro-ministro, por estar a "interferir numa decisão judicial executada por um munícipe", foi quando Rama Yade foi a Aubervilles exprimir apoio a um grupo de desalojados africanos expulsos pela edilidade comunista. Mais recentemente, no caso da Arca de Zoé, ofuscou o mediático ministro Bernard Kouchner ao acusar esta organização de ter agido de má fé quando tentou transportar ilegalmente 103 crianças do Chade para a França. A sua frase "Acabou-se a África do papá", em pleno hemiciclo, causou calafrios.
Uma estrela
Quem é, afinal, esta "pérola negra", como a cognominaram os media? Ramatoulaye Yade-Zimet, de seu verdadeiro nome, vai completar amanhã 31 anos. Filha de um casal de professores - o pai foi conselheiro diplomático do defunto Presidente senegalês Leopold Senghor -, teve uma infância sem privações em Dacar. A situação complicou-se quando, em 1987, os pais se divorciaram e ela se mudou com a mãe e as três irmãs para Colombes, a sul de Paris. Foi aqui, dizem os biógrafos, que tomou consciência de que "pertencia a uma minoria discriminada". No entanto, recusou a vitimização e fez questão de realçar, no lançamento do seu livro Noirs de France - Les Nouveaux Neg"marrons, que "a identidade não se deve reduzir à cor da pele".
Rejeitando a "visão miserabilista que os sociólogos têm dos subúrbios", Rama Yade empenhou-se na realização pessoal. Formou-se em Ciências Políticas e passou no difícil teste da função pública francesa para obter um posto administrativo no Senado. No seu percurso inicial, em que frequentou um colégio católico, foi ajudada pelo Partido Comunista, e "tinha tudo para ser de esquerda", admite - até o facto de ser casada com Joseph Zimet, um judeu socialista. Em 1993, porém, deixou-se seduzir pela personalidade de Sarkozy, quando este era apenas maire (presidente da câmara) de Neuilly e ajudou a resolver uma crise de reféns numa escola.
Em 2005, Rama Yade-Zimet aderiu à União para um Movimento Popular (UMP), porque a direita "oferece respeito e não piedade" quando aborda as questões da integração. Em 19 de Junho de 2007, foi nomeada secretária de Estado. Nasceu uma estrela.
quinta-feira, dezembro 13, 2007
terça-feira, dezembro 11, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
domingo, dezembro 02, 2007
sexta-feira, novembro 30, 2007
Proposta
Amanhã, 1 de Dezembro, é o encerramento da exposição "Remembering Jack Kerouac" com concerto às 21:30 no local da exposição. O concerto é de Tó Trips (Dead Combo, ex-Lulu Blind) - não faço a mais pequena ideia quem é (Pedro, podes ajudar?) - Podemos passar por lá e, se não agradar, ir até ao Bairro Alto.
rememberingjackkerouac
rememberingjackkerouac
Cópia?
(imagem em http://apod.nasa.gov/)
Esta fotografia foi feita a 16 de Setembro de 2005, no ponto Glaciar em "High Sierra" no Yosemite National Park nos Estados Unidos. Esta imagem reproduz a fotografia tirada por Ansel Adams em 1948. A romaria foi grande...
Imagem original de Ansel Adams em http://photographyandimage.blogspot.com
Mais informações sobre esta espedição em
http://www.skyandtelescope.com/news/3310701.html
http://www.yosemite.org/newsroom/clips2005/september/0916a05.htm
Burial
Mantendo o clima melancólico-depressivo que se instalou por aqui vou escrever umas linhas sobre o melhor disco que ouvi este ano. "Untrue" de Burial foi lançado há poucas semanas mas já correu o mundo com críticas extraordinárias. O Público escreveu sobre este disco:
"Um ano depois regressa com outra obra admirável. Mais um disco de silhueta, evocando cidades adormecidas povoadas por seres solitários, tacteando na escuridão.(...) Pensa-se na electrónica granulada das produções da obscura mas mítica Basic Channel. No som metalizado do drum & bass produzido por Photek. Em Goldie do álbum «Timeless». Nas produções dub do excêntrico Lee Perry. Nos ambientes enevoados de algumas canções dos Joy Division. Ou em Brian Eno. Pensa-se nisso e não se chega a lugar algum. Porque «Untrue» é o tipo de obra aberta, vulnerável, com capacidade de partilha, convite para cada um mapear a sua geografia íntima, criando a sua própria banda sonora.5/5"
Burial é discípulo de Kode9 de quem eu já tinha falado no ano passado. Burial é a alcunha de um puto Londrino (só podia) que não quer ser identificado e que nem a família ou amigos sabem que faz música. O novo herói dos ganzados e esquecidos da grande cidade.
Mais músicas aqui.
Para quem se quiser aventurar nestes sons mais experimentais é só ouvir semanalmente este programa da BBC radio 1.
"Um ano depois regressa com outra obra admirável. Mais um disco de silhueta, evocando cidades adormecidas povoadas por seres solitários, tacteando na escuridão.(...) Pensa-se na electrónica granulada das produções da obscura mas mítica Basic Channel. No som metalizado do drum & bass produzido por Photek. Em Goldie do álbum «Timeless». Nas produções dub do excêntrico Lee Perry. Nos ambientes enevoados de algumas canções dos Joy Division. Ou em Brian Eno. Pensa-se nisso e não se chega a lugar algum. Porque «Untrue» é o tipo de obra aberta, vulnerável, com capacidade de partilha, convite para cada um mapear a sua geografia íntima, criando a sua própria banda sonora.5/5"
Burial é discípulo de Kode9 de quem eu já tinha falado no ano passado. Burial é a alcunha de um puto Londrino (só podia) que não quer ser identificado e que nem a família ou amigos sabem que faz música. O novo herói dos ganzados e esquecidos da grande cidade.
(Etched Headplate)
Mais músicas aqui.
Para quem se quiser aventurar nestes sons mais experimentais é só ouvir semanalmente este programa da BBC radio 1.
segunda-feira, novembro 26, 2007
Control
Vi, e bem apropriadamente, o filme de Anton Corbijn na sessão da meia-noite. Control retrata os últimos anos da vida artística de Ian Curtis dos Joy Division. Além da magnífica fotografia e de um cast incrível, que quase faz renascer Ian, alguns dos factos até à pouco tempo desconhecidos da sua vida e morte são revelados. O que mais impressiona na história deste herói indie, é como a sua vida conturbada teve consequências tão poderosas na sua produção artística. Estranhamente, são muito raros os registos em filme de Ian e dos Joy Division.
Mais sobre Ian Curtis no Sound+Vision.
Episodio 2.22
O telefone tocava e a campainha irritava-me com a sua pressa. À medida que ía acordando apercebi-me que já era dia. Talvez nem fosse tão cedo como isso. Ao som da campainha recordava a noite anterior, tentava separá-la do sonho que tinha sido interrompido pelo telefone.
"já não fazemos nada aqui, é melhor irmos dormir". Sim, dormir mais um bocadinho, pensava eu enquanto tentava enfiar uns chinelos nos pés. ... uma rapariga tinha desmaiado ao pé da gare...antes que pudesse reagir estava a ser puxado pelo braço...
- Está?- ...uma perseguição de carro...
- Ainda a dormir? Pensei que a curiosidade não te deixasse pregar olho!
- Claro, não preguei olho. Por isso gostava de dormir mais uma bocado.- ...um francês...
- Tens de cá vir. Há provas novas e gostava de discutir o assunto contigo.
- Ouve lá, aquela rapariga não morreu, pois não?
- A francesa? Como é que queres que saiba?
- A francesa?- ...uma francesa... - Não, a rapariga da gare.
- Qual rapariga da gare? A do café?
- Esquece! Eu vou já aí ter.
O digno e inteligente detective não tinha visto a rapariga desmair, estava sentado na mesa do café. Mas tinha visto um francês e por causa dele tinha-me arrastado numa perseguição um tanto ou quanto louca. E agora novas provas. O que seria agora?
Cheguei ao gabinete do detective e ele levou-me até ao bar para tomarmos uma café. Deve ter percebido que eu precisava. Acendeu devagar um cigarro com um fósforo que tirou lentamente de uma pequena carteira de fósforos.
- Deixa-me adivinhar,- não resisti a dizer- os bandidos deixaram uma carteira de fosforos algures. A carteira tem a morada de um bar obscuro e um número de telefone. Possivelmente até um nome misterioso. Acertei?
- Não!
- Já sei - continuei em tom sarcástico- é alguém que aposta os seus dedos em como o seu isqueiro se acende sempre.
- O quê? O que é que estás para aí a dizer?
- Lepra? "Onde é a casa de banho? Siga o dedo."
- O quê?
- Tiraste as impressões digitais do dedo e no computador apareceu a cara de um francês de nariz vermelho que rapta ciclistas
e os leva para os Estados Unidos?
- Bebe o teu café.
- Foi o cão dos Baskerville que os arrancou? O homem do "Piano", do "Adeus minha Concubina", o grande Lebowski?
-Pára com essas parvoíces. Vou contar-te.
"já não fazemos nada aqui, é melhor irmos dormir". Sim, dormir mais um bocadinho, pensava eu enquanto tentava enfiar uns chinelos nos pés. ... uma rapariga tinha desmaiado ao pé da gare...antes que pudesse reagir estava a ser puxado pelo braço...
- Está?- ...uma perseguição de carro...
- Ainda a dormir? Pensei que a curiosidade não te deixasse pregar olho!
- Claro, não preguei olho. Por isso gostava de dormir mais uma bocado.- ...um francês...
- Tens de cá vir. Há provas novas e gostava de discutir o assunto contigo.
- Ouve lá, aquela rapariga não morreu, pois não?
- A francesa? Como é que queres que saiba?
- A francesa?- ...uma francesa... - Não, a rapariga da gare.
- Qual rapariga da gare? A do café?
- Esquece! Eu vou já aí ter.
O digno e inteligente detective não tinha visto a rapariga desmair, estava sentado na mesa do café. Mas tinha visto um francês e por causa dele tinha-me arrastado numa perseguição um tanto ou quanto louca. E agora novas provas. O que seria agora?
Cheguei ao gabinete do detective e ele levou-me até ao bar para tomarmos uma café. Deve ter percebido que eu precisava. Acendeu devagar um cigarro com um fósforo que tirou lentamente de uma pequena carteira de fósforos.
- Deixa-me adivinhar,- não resisti a dizer- os bandidos deixaram uma carteira de fosforos algures. A carteira tem a morada de um bar obscuro e um número de telefone. Possivelmente até um nome misterioso. Acertei?
- Não!
- Já sei - continuei em tom sarcástico- é alguém que aposta os seus dedos em como o seu isqueiro se acende sempre.
- O quê? O que é que estás para aí a dizer?
- Lepra? "Onde é a casa de banho? Siga o dedo."
- O quê?
- Tiraste as impressões digitais do dedo e no computador apareceu a cara de um francês de nariz vermelho que rapta ciclistas
e os leva para os Estados Unidos?
- Bebe o teu café.
- Foi o cão dos Baskerville que os arrancou? O homem do "Piano", do "Adeus minha Concubina", o grande Lebowski?
-Pára com essas parvoíces. Vou contar-te.
domingo, novembro 25, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
Episodio 2.2
Foi este o sonho que me fez acordar apenas para sentir que a partir daqule momento podia dormir descansada. Quando estava prestes a adormecer o telefone tocou ...
Muito internacional
Já viram o mapa que está no final da barra lateral e que eu repito acima. A acreditar no que dizem, mostra a localização das pessoas que acedem ao blog. É impressionante! Não sentem uma nova resposabilidade com esta prova de internacionalização?
terça-feira, novembro 20, 2007
sexta-feira, novembro 16, 2007
Ao anoitecer
Ontem vi "Ao Anoitecer", um filme de Lajos Koltai com Michael Cunningham, o autor de "As Horas" como coargumentista. E foi isso, a sua relação com "As Horas" (o livro mais do que o filme) que me obrigou a gostar deste filme. Isso e a presença de umas "velhotas" Vanessa Redgrave, Meryl Streep, Glenn Close. Estas senhoras dão autoridade ao tema do filme, alguém que no fim da vida revê a junventude, as escolhas que fez, para concluir que não se comtem erros, vive-se simplesmente, e que recomenda a filha a não dar demasiada importancia aos seus medos. Talvez seja uma visão muito simplista mas mesmo assim não resisti ao encanto do filme.
Episódio 2.1 - The french connection
O detective continuava calmamente sentado a beber um novo refresco.
- Já voltaste? - Perguntou-me sem a mínima comoção - Pensei que te demorasses mais tempo, mas enquanto foste lá em baixo saiu-me a fava do bolo.
- Que dizes? Não vês que a mulher morreu?
Mais uma vez a lúcida frieza do meu amigo espantou-me. Mesmo explicando pormenorizadamente o seu raciocínio, não consegui acompanhar as deduções mas o certo é que ele tinha-se apercebido através do tipo de movimentos da rapariga que foi a queda de alguém já sem vida.
-E uma morte assim não te choca? - perguntei.
-Preocupo-me com os que ainda estão para morrer! Além do mais foi uma morte de causas naturais que nada tem a ver com o nosso caso. Não fiques assim... Ouve, durante a tua breve ausência passou por aqui um tipo com um tom irritado, francês com um sotaque normando. Pouco disse mas o suficiente para entender que alguém falhou um encontro.
Nessa noite fomos até uma espécie de restaurante japonês fast-food, era ali que novo encontro tinha sido marcado.
Chegámos cedo, pedimos um saké quente aquecendo um pouco os corpos dormentes do frio. Só após mais de uma hora o momento esperado chegou. Um homem e duas mulheres falavam ora preocupados ora divertidos. Ele ia falando francês e português, uma delas só português e a outra só francês. Foi a única coisa que conseguimos perceber dali, mas uma coisa era certa todos se entendiam sempre. Também eles beberam saké mas apenas após a refeição, talvez para os aquecer na caminhada que tomaram de imediato.
Seguimo-los até Belém, talvez algum não conhecesse ou fosse apenas amante do seu pastel típico. Parecia uma visita turística, ainda foram dar um passeio admirando o exterior do Mosteiro dos Jerónimos e seguiram para o jardim de Belém. A certa altura deixámos de os ver. Tinhamo-los perdido. Corremos para o carro, em vão. Percorremos algumas ruas em sua busca mas nada. A certa altura julguei-o toldado da razão, aparentava um ar entre o louco e o demoníaco, levando-nos em vai-vem recorrente num troço de avenida.
-Desculpa - disse ele - já não fazemos nada aqui, é melhor irmos dormir.
- Já voltaste? - Perguntou-me sem a mínima comoção - Pensei que te demorasses mais tempo, mas enquanto foste lá em baixo saiu-me a fava do bolo.
- Que dizes? Não vês que a mulher morreu?
Mais uma vez a lúcida frieza do meu amigo espantou-me. Mesmo explicando pormenorizadamente o seu raciocínio, não consegui acompanhar as deduções mas o certo é que ele tinha-se apercebido através do tipo de movimentos da rapariga que foi a queda de alguém já sem vida.
-E uma morte assim não te choca? - perguntei.
-Preocupo-me com os que ainda estão para morrer! Além do mais foi uma morte de causas naturais que nada tem a ver com o nosso caso. Não fiques assim... Ouve, durante a tua breve ausência passou por aqui um tipo com um tom irritado, francês com um sotaque normando. Pouco disse mas o suficiente para entender que alguém falhou um encontro.
Nessa noite fomos até uma espécie de restaurante japonês fast-food, era ali que novo encontro tinha sido marcado.
Chegámos cedo, pedimos um saké quente aquecendo um pouco os corpos dormentes do frio. Só após mais de uma hora o momento esperado chegou. Um homem e duas mulheres falavam ora preocupados ora divertidos. Ele ia falando francês e português, uma delas só português e a outra só francês. Foi a única coisa que conseguimos perceber dali, mas uma coisa era certa todos se entendiam sempre. Também eles beberam saké mas apenas após a refeição, talvez para os aquecer na caminhada que tomaram de imediato.
Seguimo-los até Belém, talvez algum não conhecesse ou fosse apenas amante do seu pastel típico. Parecia uma visita turística, ainda foram dar um passeio admirando o exterior do Mosteiro dos Jerónimos e seguiram para o jardim de Belém. A certa altura deixámos de os ver. Tinhamo-los perdido. Corremos para o carro, em vão. Percorremos algumas ruas em sua busca mas nada. A certa altura julguei-o toldado da razão, aparentava um ar entre o louco e o demoníaco, levando-nos em vai-vem recorrente num troço de avenida.
-Desculpa - disse ele - já não fazemos nada aqui, é melhor irmos dormir.
quinta-feira, novembro 15, 2007
Episódio 2
Estavamos sentados num do cafés da Gare do Oriente, perto da varanda que dá para a rua entre a gare e o centro comercial. Estava escuro e fazia frio. Eu tinha fome e queria ir para casa. Só conseguia pensar que no bolso do detective estava um saquinho com três dedos.
- Que pensas tu disto?
- Eu? Nada! Não tenho a mínima ideia.
- Achas que os dedos foram cortados no comboio? Que o dono dos dedos está morto?
- Se não está morto está com dores!
- É um homem ou uma mulher?
Tentei recordar-me e senti uma volta no estômago. Os dedos estavam ensanguentados, as unhas escuras de sangue mas pareciam dedos delicados, finos. Pareciam definitivamente femininos. O detective acenava-me com um saquinho com anéis.
- Estavam dentro do saco. São três, o mesmo número dos dedos cortados.
- Será que alguém cortou os dedos para tirar os anéis?
- Ao contrário do ditado...
Fui buscar mais um café e enchi-o de açucar. Mas o excesso de açucar também me agoniava. Ao virar a cara para apanhar o ar que vinha da rua vi, lá em baixo no passeio, uma raparida que cambaleava e que acabou por desmaiar. Aproximou-se um casal para a ajudar e ao baixar-se, a senhora gritou assustada. Desci a correr para saber o que se passava.
- Que pensas tu disto?
- Eu? Nada! Não tenho a mínima ideia.
- Achas que os dedos foram cortados no comboio? Que o dono dos dedos está morto?
- Se não está morto está com dores!
- É um homem ou uma mulher?
Tentei recordar-me e senti uma volta no estômago. Os dedos estavam ensanguentados, as unhas escuras de sangue mas pareciam dedos delicados, finos. Pareciam definitivamente femininos. O detective acenava-me com um saquinho com anéis.
- Estavam dentro do saco. São três, o mesmo número dos dedos cortados.
- Será que alguém cortou os dedos para tirar os anéis?
- Ao contrário do ditado...
Fui buscar mais um café e enchi-o de açucar. Mas o excesso de açucar também me agoniava. Ao virar a cara para apanhar o ar que vinha da rua vi, lá em baixo no passeio, uma raparida que cambaleava e que acabou por desmaiar. Aproximou-se um casal para a ajudar e ao baixar-se, a senhora gritou assustada. Desci a correr para saber o que se passava.
quarta-feira, novembro 14, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
Episódio 1.10
Estranhámos não haver nada lá dentro mas já suspeitávamos... O revisor, depois de aberta a porta, tinha-se retirado discretamente. Muitas hpóteses se ponham mas uma coisa era certa, Alguém da CP era cumplice ou culpado de qualquer coisa muito grave pois tinha fechado a porta antes do início da viagem deixando lá o saco. Despejado o saco surgiram mais dois dedos, agora sem surpresa dada a quantidade de sangue espalhada pelo conteúdo do saco.
Nada mais havia a fazer por ali a não ser revistar cuidadosamente a casa de banho para ver o que aparecia mais. Essa missão ficou para o meu amigo que o meu estomago já não suportava mais. No final da viagem saímos do comboio para recapitular tudo e ele me dizer que mais havia no WC.
Nada mais havia a fazer por ali a não ser revistar cuidadosamente a casa de banho para ver o que aparecia mais. Essa missão ficou para o meu amigo que o meu estomago já não suportava mais. No final da viagem saímos do comboio para recapitular tudo e ele me dizer que mais havia no WC.
Concurso
Na passada sexta feira realizou-se, num belo edifício da Av. da Liberdade, o concurso "O melhor a tirar imperiais", com o patrocínio da Sagres. O vencedor será anunciado em breve e ganhará um exemplar de On the Road. O segundo classificado ganhará o livro Imperiais para Totós.
Parabéns Cristina... e Rui !!!
segunda-feira, novembro 12, 2007
sexta-feira, novembro 09, 2007
Parabéns CRISTINA!!!
Ontem a Cristina fez anos. Parabéns!!! Aqui estás com duas das tuas amigas na festa! (a Cristina, para quem não conhece, é a primeira a contar da esquerda!)
quarta-feira, novembro 07, 2007
Martin Parr
Martin Parr é um fotografo inglês com uma visão particularmente irónica sobre o mundo que vê.
Nestas fotografias vê-se o fotografo em Havana, no estúdio Hanoi, em 2001 e em Benidorme (1999). Parr foi fotografado em diversos locais do mundo (incluindo Portugal) onde é fotografado da forma mais tradicional do fotógrafo profissional de família ou no típica fotografia turística.
Ver também Photography and Image
Nestas fotografias vê-se o fotografo em Havana, no estúdio Hanoi, em 2001 e em Benidorme (1999). Parr foi fotografado em diversos locais do mundo (incluindo Portugal) onde é fotografado da forma mais tradicional do fotógrafo profissional de família ou no típica fotografia turística.
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terça-feira, novembro 06, 2007
Sugestão para a próxima 6ª feira
Recebi esta proposta/convite para uma inauguração na próxima 6ª feira extensível a todos os amigos. A exposição tem como pretexto a comemoração dos 50 anos do lançamento do livro "On the Road" de Jack Kerouac.
"Na próxima sexta-feira dia 9 de Novembro, às 22horas inaugura uma exposição colectiva (com 13 artistas) em que eu participo [Bruno Pelletier Sequeira] e para a qual estão convidados (podem levar os acompanhantes que quiserem).
A inauguração como sempre é o pretexto para uma festa (uma boa notícia para os apreciadores de cerveja: a sagres é um dos patrocinadores do evento e oferece cerveja garantindo que não vai acabar…)!"
LOCAL: Avenida da Liberdade, n.º 211, 2º Andar, em Lisboa.
INAUGURAÇÃO: 9 de Novembro 22horas. Encerramento: 1 de Dezembro.
HORÁRIO: De quarta a sexta das 17h às 20h, Sábado das 15h às 20h.
Podem consultar mais em
Project On the Road: remembering Kerouac
"Na próxima sexta-feira dia 9 de Novembro, às 22horas inaugura uma exposição colectiva (com 13 artistas) em que eu participo [Bruno Pelletier Sequeira] e para a qual estão convidados (podem levar os acompanhantes que quiserem).
A inauguração como sempre é o pretexto para uma festa (uma boa notícia para os apreciadores de cerveja: a sagres é um dos patrocinadores do evento e oferece cerveja garantindo que não vai acabar…)!"
LOCAL: Avenida da Liberdade, n.º 211, 2º Andar, em Lisboa.
INAUGURAÇÃO: 9 de Novembro 22horas. Encerramento: 1 de Dezembro.
HORÁRIO: De quarta a sexta das 17h às 20h, Sábado das 15h às 20h.
Podem consultar mais em
Project On the Road: remembering Kerouac
segunda-feira, outubro 29, 2007
Episódio 1.9
Empurrei a porta devagar, surpreendendo-me a cada momento por nenhum obstáculo resistir ao seu movimento. A porta estava completamente aberta e não impedi um suspiro de alivio de me sair bem do fundo dos meus pulmões.
Dentro da casa de banho, quase na vertical, estava um enorme saco de viagem, azul escuro, com manchas. Estava aberto e vomitava todo o tipo de roupas para fora das suas entranhas. Com umas luvas de borracha calçadas, tal e qual como nas séries televisivas, o detective tirou o saco para fora da casa e banho e começou a analisá-lo. Notei que as suas luvas ficaram tingidas de vermelho, o que indicava que as manchas do saco eram sangue. De dentro do saco tirou várias peças de roupa e várias cabeleiras. Parecia um kit completo para disfarces.
Dentro da casa de banho, quase na vertical, estava um enorme saco de viagem, azul escuro, com manchas. Estava aberto e vomitava todo o tipo de roupas para fora das suas entranhas. Com umas luvas de borracha calçadas, tal e qual como nas séries televisivas, o detective tirou o saco para fora da casa e banho e começou a analisá-lo. Notei que as suas luvas ficaram tingidas de vermelho, o que indicava que as manchas do saco eram sangue. De dentro do saco tirou várias peças de roupa e várias cabeleiras. Parecia um kit completo para disfarces.
quinta-feira, outubro 25, 2007
Episódio 1.8 - Já sabem onde...
O detective guardou o papel no bolso e só a custo me impedi de lhe perguntar como é que tirava aquela conclusão do papel colorido. Mandou-me chamar o revisor para abrir a porta da casa de banho. Eu sei bem o que esperava lá encontrar, e o meu estômago começava a dar voltas com a antecipação do que ía ver.
Aos solavancos, lá chegou o revisor com uma chavinha especial, que parecia uma chave de elevador. Destrancou a porta e olhou para o detective.
- Abra, homem! Tem medo de quê. Nada aí dentro o vai morder!
O homem empurrou a porta, que abre para dentro, mas algo a impedia de deslisar. Fez um pouco mais de força e olhou de novo para o detective.
- Deixe estar. Vá-se embora!
Claro que não foi. Queria ver no que ía dar aquilo. O detective introduziu a mão, rente ao chão, pela fresta da porta. Ajoelhou-se para estar mais confortavel, e finalmente conseguiu arranjar espaço atrás da porta. Voltou a por-se de pé e disse-me, enquanto limpava o suor da testa
- Importas-te de abrir?
Aos solavancos, lá chegou o revisor com uma chavinha especial, que parecia uma chave de elevador. Destrancou a porta e olhou para o detective.
- Abra, homem! Tem medo de quê. Nada aí dentro o vai morder!
O homem empurrou a porta, que abre para dentro, mas algo a impedia de deslisar. Fez um pouco mais de força e olhou de novo para o detective.
- Deixe estar. Vá-se embora!
Claro que não foi. Queria ver no que ía dar aquilo. O detective introduziu a mão, rente ao chão, pela fresta da porta. Ajoelhou-se para estar mais confortavel, e finalmente conseguiu arranjar espaço atrás da porta. Voltou a por-se de pé e disse-me, enquanto limpava o suor da testa
- Importas-te de abrir?
... en français
Après une promenade avec Hugo, que nous a conduit a la chatedral e aux chateux de Lisbonne, moi et Christelle arrêtàmes à la terrace de l'Adamastor. La discussiona êté très interessante. Plus tarde, nous avons dîné avec Jorge. Cette Dimanche a été très agréable.
PS Cinco cêntimos por cada erro que encontrarem.
PS Cinco cêntimos por cada erro que encontrarem.
quarta-feira, outubro 24, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
Episódio 1.7 - No comboio
No momento em que chegávamos de novo junto às portas das casas de banho, o comboio começou a trepidar com alguma violência. O xinfrim metálico indiciava a passagem por uma zona de cruzamento de linhas. Enquanto procurava local seguro para ancorar as pernas no chão instável, o meu amigo repara numa série de objectos que rebolam aos nossos pés e comenta:
- Está explicado como é que o dedo foi parar à outra casa de banho.
Eu concordei e apontei para a porta junto ao chão:
- Por debaixo daquela porta passam dois dedos!
Tentei abrir a porta. Fiz força no puxador. Dei dois murros na porta e chamei:
- Está aqui alguém?!
O meu amigo, entretanto, agachou-se e apanhou alguns dos objectos que rebolavam pelo chão. Uma bola de papel laranja prendeu a sua atenção. Depois de desenrolar o papel disse de uma forma grave: - Não vale a pena chamar...
- Está explicado como é que o dedo foi parar à outra casa de banho.
Eu concordei e apontei para a porta junto ao chão:
- Por debaixo daquela porta passam dois dedos!
Tentei abrir a porta. Fiz força no puxador. Dei dois murros na porta e chamei:
- Está aqui alguém?!
O meu amigo, entretanto, agachou-se e apanhou alguns dos objectos que rebolavam pelo chão. Uma bola de papel laranja prendeu a sua atenção. Depois de desenrolar o papel disse de uma forma grave: - Não vale a pena chamar...
Patti Smith
Não temos os Velvet Underground mas temos Patti em Lisboa no próximo domingo. O Punk rock de Nova Iorque ainda está vivo. Obrigado ao Sol pelos convites.
sexta-feira, outubro 19, 2007
Foi você que pediu...
...polvo à galega? Aqui há uns tempos, por causa de certa revista, alguém perguntava o que era. A resposta está aqui.
quinta-feira, outubro 18, 2007
Avida
Ontem vi um filme interessante, estranho e com muitas referencias ao surrealismo.
Segundo a página do TAGV:
"Um surdo-mudo e dois viciados em quetamina falham o rapto do cão de uma multimilionária voluptuosa, que aproveita para os obrigar a realizar as suas últimas vontades."
traduzindo:
dois viciados em quetamina quer dizer dois tipos que disparam, um contra o outro, dardos tranquilizantes para elefantes
uma multimilionária voluptuosa quer dizer uma mulher muito forte que come constantemente batatas fritas
Avida
Festival de Cannes 2006 / Selecção oficial – Fora de competição
Realização: Benoît Delépine e Gustave Kervern
quarta-feira, outubro 17, 2007
Episódio 1.6 - Mais uma vez no Comboio
Ficámos à espera como se quiséssemos muito ir urinar. Tentámos ouvir o que se passava lá dentro e só o silêncio nos respondia. A impaciência era maior do que se estivéssemos mesmo a precisar de ir à casa de banho. Mas a impaciência tornou-se-me impossível de suportar quando atingiu os 10 min.
- Temos de fazer algo!
- Calma... Nas investigações o que é preciso é calma...
- Até alguém morrer outra vez! - disse impaciente.
- Mas o que te leva a crer que alguém morreu?- perguntou o Detective.
- O dedo! Quem mais perderia um dedo NA CASA DE BANHO se estivesse vivo?
A minha argumentação foi de tal forma veemente que nem resposta obtive. Em vez disso ouvi:
- Vamos procurar a pessoa que estava mais perto da casa de banho quando se ouviu o grito.
Essa pessoa era uma rapariga muito baixa e magra que apontara amedrontada para a porta logo após o grito e que agora fitava o exterior do comboio com um olhar totalmente perdido. Chegámo-nos ao pé e chamámos - Desculpe, importasse que lhe façamos umas perguntas? – A rapariga nem um gesto esboçou continuando a mirar o infinito fora da janela – DESCULPE! – disse eu exageradamente alto. A rapariga voltou-se então, timidamente, perguntando:
- Chamaram-me?
- Evidentemente que sim! – respondi de mau humor
- Desculpem, é que sou completamente surda deste ouvido...
Nada mais perguntámos. Cruzámos o olhar e corremos apressadamente para a porta da casa de banho que, evidentemente, continuava ocupada. A rapariga tinha indicado a casa de banho do lado do ouvido bom mas era evidente que o grito tinha vindo do lado do ouvido surdo!
- Temos de fazer algo!
- Calma... Nas investigações o que é preciso é calma...
- Até alguém morrer outra vez! - disse impaciente.
- Mas o que te leva a crer que alguém morreu?- perguntou o Detective.
- O dedo! Quem mais perderia um dedo NA CASA DE BANHO se estivesse vivo?
A minha argumentação foi de tal forma veemente que nem resposta obtive. Em vez disso ouvi:
- Vamos procurar a pessoa que estava mais perto da casa de banho quando se ouviu o grito.
Essa pessoa era uma rapariga muito baixa e magra que apontara amedrontada para a porta logo após o grito e que agora fitava o exterior do comboio com um olhar totalmente perdido. Chegámo-nos ao pé e chamámos - Desculpe, importasse que lhe façamos umas perguntas? – A rapariga nem um gesto esboçou continuando a mirar o infinito fora da janela – DESCULPE! – disse eu exageradamente alto. A rapariga voltou-se então, timidamente, perguntando:
- Chamaram-me?
- Evidentemente que sim! – respondi de mau humor
- Desculpem, é que sou completamente surda deste ouvido...
Nada mais perguntámos. Cruzámos o olhar e corremos apressadamente para a porta da casa de banho que, evidentemente, continuava ocupada. A rapariga tinha indicado a casa de banho do lado do ouvido bom mas era evidente que o grito tinha vindo do lado do ouvido surdo!
Episódio 1.5 - Ainda no Comboio
Ao balcão da carruagem bar, um pouco encolhidos para ir-mos vendo a paisagem, esperávamos a nossa chegada a Lisboa. Perguntei:
- Como é possível alguém escapar-se da casa de banho através de uma porta fechada?
- Não me parece possível, pelo menos sem deixar um dedo para trás!
- Deixa-te de gracinhas. - o meu humor piorava com as dores nas costas devido aquela incómoda posição a que nos obrigam as estúpidas janelas - Este assunto é um pouco arrrepiante.
- Mas quem te disse que a pessoa se escapou com a porta fechada? Estavas lá para ver? Talvez nunca tebha estado ninguém na casa de banho!
- E o grito veio de onde?
Um silêncio marca o aparecimento de uma ideia na cabeça do detective.
- Da casa de banho ao lado...
Atravessámos, o mais depressa que conseguimos, as duas carruagens que nos separavam das casas de banho em causa. Fomos atrasados por um carrinho de comida com um empregado a repetir mecanicamente, com uma voz nasalada: "Desejam tomar alguma coisa? Desejam tomar alguma coisa?" A minha impaciencia era visivel por todos menos por o empregado, de costas para nós. No fundo de uma carruagem lá o conseguimos ultrapassar e depois de alguns encontrões chegámos ao nosso objectivo. A casa de banho onde o dedo tinha sido encontrado tinha o aviso "Fora de serviço" colado na porta. A casa de banho do lado estava neste momento ocupada.
- Como é possível alguém escapar-se da casa de banho através de uma porta fechada?
- Não me parece possível, pelo menos sem deixar um dedo para trás!
- Deixa-te de gracinhas. - o meu humor piorava com as dores nas costas devido aquela incómoda posição a que nos obrigam as estúpidas janelas - Este assunto é um pouco arrrepiante.
- Mas quem te disse que a pessoa se escapou com a porta fechada? Estavas lá para ver? Talvez nunca tebha estado ninguém na casa de banho!
- E o grito veio de onde?
Um silêncio marca o aparecimento de uma ideia na cabeça do detective.
- Da casa de banho ao lado...
Atravessámos, o mais depressa que conseguimos, as duas carruagens que nos separavam das casas de banho em causa. Fomos atrasados por um carrinho de comida com um empregado a repetir mecanicamente, com uma voz nasalada: "Desejam tomar alguma coisa? Desejam tomar alguma coisa?" A minha impaciencia era visivel por todos menos por o empregado, de costas para nós. No fundo de uma carruagem lá o conseguimos ultrapassar e depois de alguns encontrões chegámos ao nosso objectivo. A casa de banho onde o dedo tinha sido encontrado tinha o aviso "Fora de serviço" colado na porta. A casa de banho do lado estava neste momento ocupada.
segunda-feira, outubro 15, 2007
sexta-feira, outubro 12, 2007
quinta-feira, outubro 11, 2007
Episódio 1.4 - Ainda no Comboio
Ao mesmo tempo que ouvia aquilo o rapaz da conversa de engate procurava algo nos bolsos do casaco. Que teria ele perdido, um dedo? Quando fechava os olhos para melhor suportar a náusea que começava a sentir ouço o meu nome. Um detective da polícia, um amigo meu, estava também no comboio. Era ainda jovem e estava pronto para entrar em acção. Não fiquei particularmente feliz por ele me ter recomhecido.
- Não és tu que gostas de policiais? Pois hoje vais participar numa investigação a sério. Não podemos deixar essa cabecinha ser sugada por um buraco negro. Ah,ah, ah!
Sorri o mais que podia. Detesto este tipo de humor. Pegou-me no braço, levantou-me do lugar e obrigou-me a mais uma viagem até à extremidade da carruagem. Com voz autoritária afastou a multidão e ficámos os dois a espreitar para 2 metros quadrados de um chão imundo e malcheiroso.
- Não és tu que gostas de policiais? Pois hoje vais participar numa investigação a sério. Não podemos deixar essa cabecinha ser sugada por um buraco negro. Ah,ah, ah!
Sorri o mais que podia. Detesto este tipo de humor. Pegou-me no braço, levantou-me do lugar e obrigou-me a mais uma viagem até à extremidade da carruagem. Com voz autoritária afastou a multidão e ficámos os dois a espreitar para 2 metros quadrados de um chão imundo e malcheiroso.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Episódio 1.3 Ainda no comboio (cont.)
Estava tão vazia que se sentiu o sopro do vácuo. O revisor, diligente, rapidamente excluiu todas as hipóteses de alguém de facto estar naquela casa de banho com 2 metros cúbicos. Um dos mirones, envergando um farto bigode e casaco de cabedal apesar da canícula, sugeriu que: "Se calhar a menina caiu pela sanita abaixo. Foi direita aos carris! Já está feita às postas!...". Recuei e respirei fundo. Enquanto regressava inconscientemente ao meu lugar, tomei a decisão de voltar a trabalhar na teoria dos micro-buracos negros anisotrópicos. Entretanto o rebuliço regressou à casa de banho da carruagem. Um dos mirones rastejantes gritou:"É um dedo!"
Episodio 1.2 - Ainda no comboio
O grito era rouco, abafado, e vinha directamente da casa de banho. Pensei se alguma ratazana teria mordido o rabo daquela passageira mas não me parecia provável. Alguém que esperava a sua vez para urinar ou algo mais bateu na porta: "Está bem?"... Apenas o silêncio lhe respondeu. Começámos a ficar agitados; toda aquela gente desconhecida naquela carruagem tinha agora algo em comum por que lutar. O que se passara na casa de banho que fizera uma desconhecida gritar e agora a mantinha completamente em silêncio? Alguém acabava de chegar com o revisor que tinha já a chave na mão. A metade de nós mais corajosa, ou menos tímida, juntou-se na porta do WC, a outra metade olhava ansiosa para a parte da porta que ainda conseguiam vislumbrar por de trás das cabeças dos outros.
A chave entrou a fechadura e, devagar... bem devagar... foi rodada por um transpirado funcionário da CP que não tinha onde cair morto dada a cor exageradamente branca da sua pele.
A pouco e pouco a porta foi-se abrindo. Eu era das que estava na primeira fila para ver qualquer coisa de extraordinário naquele solitário compartimento do comboio.
Quanto mais se abria, mais extreaordinária era a visão e mais nós fitávamos o seu anterior... Até que, com a porta completamente aberta, nada se podia esconder: a casa de banho estava vazia!
A chave entrou a fechadura e, devagar... bem devagar... foi rodada por um transpirado funcionário da CP que não tinha onde cair morto dada a cor exageradamente branca da sua pele.
A pouco e pouco a porta foi-se abrindo. Eu era das que estava na primeira fila para ver qualquer coisa de extraordinário naquele solitário compartimento do comboio.
Quanto mais se abria, mais extreaordinária era a visão e mais nós fitávamos o seu anterior... Até que, com a porta completamente aberta, nada se podia esconder: a casa de banho estava vazia!
terça-feira, outubro 09, 2007
Episodio 1 - No comboio
Já era noite. Regressava como sempre de comboio, que como sempre estava cheio. A fauna era a habitual: uma criança barulhenta a correr pelo corredor, duas amigas de meia idade a falar mal das noras, alguém a gritar ao telemóvel "tou? tá? não tenho rede, tou, estás a ouvir?". No fundo da carruagem surge um homem com ar severo, olhando para a numeração dos lugares. Para e olha reprovadoramente para uma senhora bem vestida. Posso adivinhar a conversa. Têm bilhetes para o mesmo lugar. Posso adivinhar como acaba. Um deles está na carruagem errada. Mas já não me interessa quem ganha.
Instalo-me. Tiro um livro do saco que pouso no colo e olho para a televisão pequenina no tecto da carruagem. Deixo-me adormecer.
A conversa de engate do banco à minha frente desperta-me mas antes de conseguir abrir os olhos um grito no final na carruagem põe-me definitivamente em alerta.
Instalo-me. Tiro um livro do saco que pouso no colo e olho para a televisão pequenina no tecto da carruagem. Deixo-me adormecer.
A conversa de engate do banco à minha frente desperta-me mas antes de conseguir abrir os olhos um grito no final na carruagem põe-me definitivamente em alerta.
Blogonovela colectiva
A proposta é simples: escrever uma novela policial em conjunto, cada um contribuindo com pequenos episódios escritos em entradas no blog. Alinham?
sexta-feira, outubro 05, 2007
PhotoMóvel 3
Ontem no final do Jogo Belenenses-Bayern Munique. Por lá, Belenenses de todas as idades se deslocaram ao estádio. Esta senhora precisou de ajuda para descer as escadas no final do jogo mas não faltou.
quinta-feira, outubro 04, 2007
quarta-feira, outubro 03, 2007
Play Time de Jacques Tati
Um filme muito engraçado numa Paris irreconhecivel, cheia de prédios cinzentos, muito trânsito e muitos turistas americanos.
segunda-feira, outubro 01, 2007
1 de Outubro- Dia Mundial da Música
Para além de tudo, para lá de qualquer coisa de horrível ou terrível que possa acontecer, haverá sempre alguém a cantarolar a mais parva das melodiadas ou a mais extraordinária das músicas.
L. V. Beethoven- Hino à Alegria por Leonard Bernstein com a Vienna Philharmonic
L. V. Beethoven- Hino à Alegria por Leonard Bernstein com a Vienna Philharmonic
Vindimas
Este fim-de-semana fui até à zona do Rio Tâmega, perto da confluência com o Douro, passar um dia nas vindimas da quinta de um amigo. Antes e de caminho uma paragem em Leiria para jantar no Tromba Rija. Confesso que não fui capaz de experimentar tudo devido à imensa quantidade apesar da qualidade ser boa. Fica aqui uma foto (de telemóvel), agora que é um tema embora alheio, a testemunhar a vindima. Aqui com o tractor carregado de uvas para a descarga e uma merecida pausa a meio da manhã para uma bucha. O local é lindíssimo.
sexta-feira, setembro 28, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Time in Lisbon
Esta nem a TimeOut sabia: dia 19 de Outubro regressam os Tinariwen desta vez ao CCB e trazem ainda um dos filhos de Ali Farka Touré. Ainda não há bilhetes à venda.
TimeOut-Tempos fora (de casa) em- Lisboa...
Cá está a prova, comprei! Folheei, espreitei, li um pouco. Gostei. Em algumas partes talvez demasiado irreverente para mim (mas eu já cheguei aos 33 anos!). Em resposta à Cláudia, sim, acho que sim. Por menos oitenta cêntimos temos uma Actual um bocadinho maior, com menos peso mas também com saco (não percebi porquê mas acho que o Tupperware com o almocinho vai caber no saquinho).
Para terminar, sabiam que uma viagem entre Aveiro e o Porto demora 2 horas?!!! Sim, porque sair de Lisboa às vezes vale a pena! Descubram porquê. Time Out Lisboa, 2 €, já nas bancas à 4ª feira.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Resistência!
Estava a ver o mail antes de ir dormir e deparei com este Fwd! E pronto, experimentei a colocar um vídeo através do blogspot!
terça-feira, setembro 25, 2007
Fotógrafos para todos os gostos
No Sábado passado assisti a uma conferência apresentada por três fotografos com actividades muito diferentes Fernando Veludo, fotojornalista, Rui Guerra, fotógrafo subaquático e Rita Castro Neves, artista plástica. A conferência foi organizada pela página de fotografia Olhares. Foi muito interessante ouvir falar do trabalho de cada um deles, regido por preocupações e objectivos tão diferentes.
Fernando Veludo falou da procura do equilibrio entre o conteudo informativo e a "beleza" de uma fotografia, das diferenças entre fazer a cobertura de uma visita do Papa ou fazer uma reportagem num local de conflito, da necessidade de planeamento de uma reportagem, da necessidade de estar sempre disponível e contactável.
Na fotografia subaquática existem competições com regras muito restritivas, temas muito bem delineados, como "camarões", e o tempo e o espaço em que a fotografia pode ser tirada está também definido. Rui Guerra falou dessas competições e mostrou algumas das suas fotografias premiadas.
Rita Castro Neves falou do seu percurso de Lisboa, no Ar.Co, passando por Londres e por Helsinquia. Mostrou também alguns dos seus trabalhos, desde fotografia, vídeo, a trabalhos desenvolvidos especificamente para determinados locais, como o forno das "Moagens Harmonia" no Porto ou a sua sala de aula da escola primária.
Fernando Veludo falou da procura do equilibrio entre o conteudo informativo e a "beleza" de uma fotografia, das diferenças entre fazer a cobertura de uma visita do Papa ou fazer uma reportagem num local de conflito, da necessidade de planeamento de uma reportagem, da necessidade de estar sempre disponível e contactável.
Na fotografia subaquática existem competições com regras muito restritivas, temas muito bem delineados, como "camarões", e o tempo e o espaço em que a fotografia pode ser tirada está também definido. Rui Guerra falou dessas competições e mostrou algumas das suas fotografias premiadas.
Rita Castro Neves
Rita Castro Neves falou do seu percurso de Lisboa, no Ar.Co, passando por Londres e por Helsinquia. Mostrou também alguns dos seus trabalhos, desde fotografia, vídeo, a trabalhos desenvolvidos especificamente para determinados locais, como o forno das "Moagens Harmonia" no Porto ou a sua sala de aula da escola primária.
PhotoMóvel 1
Início aqui uma série de fotografias tiradas com telemóvel. Depois do 365 retomo a imagem de má qualidade publicando aqui fotos de telemóvel nunca antes divulgadas. Sem tema, sem ideias, só imagem. Em homenagem, ao Roberto do Robbar Professor de fotografia no Ar.Co e no IADE que nos deixou no passado dia 4 de Junho.
segunda-feira, setembro 24, 2007
Cinema
Há já muito tempo que não ia a uma sala de cinema. Já estava com saudades. O jejum foi quebrado por uma magnífica noite de cinema. A anteceder o main event foi projectada a curta metragem portuguesa "China, China". O maior elogio que se pode fazer ao filme é que 19 minutos é pouco. De qualquer modo fiquei com vontade de ir visitar o Martim Moniz china town sem tem medo de ser perseguido por um junkie...
O prato principal foi "Tian bian yi duo yun" ou "The Wayward Cloud" ou "O Sabor da Melancia" de Tsai Ming-liang, o realizador Malaio do filme mais bonito dos últimos tempos na secção filmes secantes para combater insónias de nome "Good Bye, Dragon Inn".
Pode-se resumir o sabor da melancia como sendo sobre a solidão e o isolamento. Uma das doenças sociais que vai afectando as grandes cidades. No entanto este filme pode ser classificado dentro de várias outras categorias: musical, erótico, humorístico, boy-meets-girl, pornográfico, contemplativo,... e isto tudo pelo preço de um bilhete! O cinema total!
sexta-feira, setembro 21, 2007
Surpresa
Ontem à noite estava com o Hugo a tomar café na Praça da Republica quando o Hugo, ao avistar alguns senhores de fraque, perguntou se havia algum concerto. Saltei da cadeira! "É a orquestra Gulbenkian! Que horas são?" E lá nos apressámos. Ainda conseguimos bilhetes e assistimos ao belíssimo concerto nº2 de Rachmaninov, pelo António Rosado, mesmo na última fila do TAGV.
:::::::::::::::::::::::::::
Johannes Brahms (1833-1897)
Festival Académico, Op. 80
Sergei Rachmaninov (1873-1943)
Concerto N.º 2 em Dó menor, Op. 18, para Piano e Orquestra
Johannes Brahms
Sinfonia N.º 2 em Ré Maior, Op. 73
Orquestra Gulbenkian
Joana Carneiro maestrina
António Rosado piano
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quinta-feira, setembro 20, 2007
O negócio dos livros
Alguns excertos do que encontrei em blogtailors.blogspot.com. Este assunto das falsificações de livros é totalmente novo para mim!
"Em relação à falsificação, e não querendo tocar em nenhum dos casos que referiu, naturalmente, também observo com regularidade vários casos muito pouco claros - para não dizer completamente ilegais. Se, por um lado, muitos editores esquecem-se que os contratos anteriores já caducaram nos anos 1980 ou 1990 e que, mesmo assim, continuam a reimprimir títulos em vez de destruir os raros livros devolvidos (que passados 20 anos são inexistentes, como é óbvio). Por outro lado, publicam sem qualquer respeito pelos direitos vigentes e só quando há uma editora que os compra (a sério) é que a situação é descoberta."
"Existem, como bem sabe, até situações de falsificação de edição existentes, onde foi feita a simples digitalização do livro «roubado» e posterior impressão, como no caso denunciado pelo Mário Moura do livro da pergaminha que saiu com a revista Sábado, no ano passado."
"Os editores já nem pensam em fazê-lo. A livros do Brasil fá-lo todos os dias, acompanhada da Europa América. A Antígona por princípio não paga direitos. E o problema maior é que estas questões não se limitam apenas às editoras clássicas (no âmbito da ilegalidade), soube há pouco tempo de um caso com a Dom Quixote e de 3 com a Presença - que supostamente são editoras que não precisariam de recorrer a coisas dessas. Continuamos a ver livros da Agatha Christie editados pela Livros do Brasil, obras do Jorge Amado publicadas pela Europa-América, edições do PRINCEPEZINHO ou de SE NUMA NOITE UM VIAJANTE da Vega, para não falar na quantidade de edições ilegais da Relógio d'Água.
Não creio, com efeito, que as edições ilegais, reimpressões e outras estejam a diminuir. Pelo contrário, preocupa-me o facto de, se antigamente os editores que recorriam a esses esquemas ainda se preocupavam em camuflá-los, hoje em dia não se preocupam.
Desafio-o a ir a qualquer livraria Europa-América e encontrar livros de Bolso de autores recentes ou clássicos contemporâneos sem ISBN!
Um exemplo é a edição do DESERTO DOS TÁRTAROS de Buzzati."
"Em relação à falsificação, e não querendo tocar em nenhum dos casos que referiu, naturalmente, também observo com regularidade vários casos muito pouco claros - para não dizer completamente ilegais. Se, por um lado, muitos editores esquecem-se que os contratos anteriores já caducaram nos anos 1980 ou 1990 e que, mesmo assim, continuam a reimprimir títulos em vez de destruir os raros livros devolvidos (que passados 20 anos são inexistentes, como é óbvio). Por outro lado, publicam sem qualquer respeito pelos direitos vigentes e só quando há uma editora que os compra (a sério) é que a situação é descoberta."
"Existem, como bem sabe, até situações de falsificação de edição existentes, onde foi feita a simples digitalização do livro «roubado» e posterior impressão, como no caso denunciado pelo Mário Moura do livro da pergaminha que saiu com a revista Sábado, no ano passado."
"Os editores já nem pensam em fazê-lo. A livros do Brasil fá-lo todos os dias, acompanhada da Europa América. A Antígona por princípio não paga direitos. E o problema maior é que estas questões não se limitam apenas às editoras clássicas (no âmbito da ilegalidade), soube há pouco tempo de um caso com a Dom Quixote e de 3 com a Presença - que supostamente são editoras que não precisariam de recorrer a coisas dessas. Continuamos a ver livros da Agatha Christie editados pela Livros do Brasil, obras do Jorge Amado publicadas pela Europa-América, edições do PRINCEPEZINHO ou de SE NUMA NOITE UM VIAJANTE da Vega, para não falar na quantidade de edições ilegais da Relógio d'Água.
Não creio, com efeito, que as edições ilegais, reimpressões e outras estejam a diminuir. Pelo contrário, preocupa-me o facto de, se antigamente os editores que recorriam a esses esquemas ainda se preocupavam em camuflá-los, hoje em dia não se preocupam.
Desafio-o a ir a qualquer livraria Europa-América e encontrar livros de Bolso de autores recentes ou clássicos contemporâneos sem ISBN!
Um exemplo é a edição do DESERTO DOS TÁRTAROS de Buzzati."
Estás perdoado...
...mas para a próxima vê lá se jogas menos à bola. Nós também temos direito de ganhar jogos, pá!
quarta-feira, setembro 19, 2007
Belenenses SEMPRE
segunda-feira, setembro 17, 2007
Rolo compressor
Numa noite de insónias e furioso com a vergonha que se vê na cidade de Lisboa, decidi fazer este blogue que, inevitavelmente, é temporário (tenho mais que fazer). É só visitar e ajudar à festa...
domingo, setembro 16, 2007
Nao ha festa...
... como esta, diz o slogan!
Fui este ano pela primeira vez à festa do Avante, não por motivos políticos mas levada pela curiosidade e pelos concertos. Não deixei de ficar impressionada com a quantidade de pessoas de todas as idades que estavam naquele recinto, pela quantidade de palcos e barraquinhas de comida, e lojinhas e animação constante. Por lá assisti aos concertos da Fanfare Ciocărlia e dos Blasted Mechanism, o final dos Tora Tora e da banda Chicago Blues Harp All Stars.
Fui este ano pela primeira vez à festa do Avante, não por motivos políticos mas levada pela curiosidade e pelos concertos. Não deixei de ficar impressionada com a quantidade de pessoas de todas as idades que estavam naquele recinto, pela quantidade de palcos e barraquinhas de comida, e lojinhas e animação constante. Por lá assisti aos concertos da Fanfare Ciocărlia e dos Blasted Mechanism, o final dos Tora Tora e da banda Chicago Blues Harp All Stars.
Waterproof
De Daniel Larrieu / Companhia Astrakan
"Reposição de uma das peças emblemáticas da Dança Contemporânea Francesa dos anos 80, que correu mundo na versão filmada e que a Culturgest apresenta ao vivo pela primeira vez em Portugal."
Foi na passada sexta feira, na piscina do Jamor. Apesar da fotografia do cartaz ser muito bonita, o espetáculo desiludiu-me. Não sei se esperava o virtuosismo da natação sincronisada, se foi o facto da coreografia me parecer pouco elaborada. O bailado foi acompanhado da projecção de filmes onde se mostravam acrobacias aquáticas. Não pude deixar de pensar que era a dificuldade de execução destas acrabacias que impedia de serem mostradas ao vivo. Mas gostei da cor verde da piscina, às vezes das luzes, da calma das águas em alguns momentos dos espetáculo e do seu som agitado noutros, dos corpos dos bailarinos duplicados na superficie da água.
"Reposição de uma das peças emblemáticas da Dança Contemporânea Francesa dos anos 80, que correu mundo na versão filmada e que a Culturgest apresenta ao vivo pela primeira vez em Portugal."
Foi na passada sexta feira, na piscina do Jamor. Apesar da fotografia do cartaz ser muito bonita, o espetáculo desiludiu-me. Não sei se esperava o virtuosismo da natação sincronisada, se foi o facto da coreografia me parecer pouco elaborada. O bailado foi acompanhado da projecção de filmes onde se mostravam acrobacias aquáticas. Não pude deixar de pensar que era a dificuldade de execução destas acrabacias que impedia de serem mostradas ao vivo. Mas gostei da cor verde da piscina, às vezes das luzes, da calma das águas em alguns momentos dos espetáculo e do seu som agitado noutros, dos corpos dos bailarinos duplicados na superficie da água.
segunda-feira, setembro 10, 2007
Os nossos campeões
Estes rapazes valentes correm unicamente pelo amor à camisola e ao desporto. Os nossos "amadores" no campeonato do mundo de rugby, cantam assim o nosso hino:
sexta-feira, setembro 07, 2007
Desculpem!!!! mas...
Mas não consegui ir comprar os bilhetes! Estive a trabalhar em casa e pude ir ao estádio da Luz.Espero que me perdoem!...
quinta-feira, setembro 06, 2007
Que ninguém durma... ao nascer do dia vencerei!
Luciano Pavarotti
De tudo aquilo que se possa dizer, o certo é que tinha um lindíssimo timbre de tenor, voz límpida e cristalina e cheia de brilho. Tal como a entrega com que cantava, reparem no olhar perdido algures dentro si ou fora de si, a visualização duma sensação perdida algures em nós e que dá o melhor de nós e que faz com que tenha tanta força. Um dos melhores de sempre!
Nessun dorma!...
...il mio mistero è chiuso in me... Tramontate, stelle!
All'alba vincerò!
"Rumo à liberdade cósmica! Luz! Luz! Luz!"
como encontrei dito por sintoniasaintgerman
12.10.1935-06.09.2007
Luciano Pavarotti
Proposta- Sábado à noite!
Proposta para próximo Sábado às 21:00
Portugal-Polónia no Estádio da Luz. Bilhetes a 10€ nos topos.
Respostas até amanhã para poder ir os comprar bilhetes antes das 14:00 (depois tenho de ir para a Festa do Avante cantar- já agora, a fotografia do coro fui eu que tirei)
Portugal-Polónia no Estádio da Luz. Bilhetes a 10€ nos topos.
Respostas até amanhã para poder ir os comprar bilhetes antes das 14:00 (depois tenho de ir para a Festa do Avante cantar- já agora, a fotografia do coro fui eu que tirei)
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Na sequência do do Pedro, um video levezinho e colorido para o Verão que ainda não nos deixou...
"I Feel It All" num autocarro da Carris
Em jeito de resposta ao post "I Feel It All", dois posts abaixo.
Já estou a imaginar...
Mal começam a tocar, primeira paragem onde entra uma velhinha que se senta ao lado da cantora e vai metendo conversa. O autocarro arranca e a velhinha tem de executar uma manobra de Heimlich na cantora que acabou de engolir o micro.
O autocarro guina para a esquerda para evitar uma cratera, mas não consegue fugir duma outra e o tipo do órgão começa a fazer uma recto-sigmoidoscopia.
Travagem súbita que num cruzamento um tipo atira-se para a frente do autocarro e o metalofone vasa o olho que sobra da velhinha que efectuava a manobra de Heimlich, isto enquanto o resto dos passageiros vão cantando o refrão em forma cluster aplaudindo ritmadamente no seu próprio tempo...
É, acho que daria uma boa reportagem!
Esqueci-me de dizer que o motorista (auto)convidado para a ocasião seria o agora "fixe" homem do povo lisboeta que abraça as causas verdes António Costa. Os passageiros casuais seriam casuais... bom, por acaso até eram todos vereadores e respectivos assessores, também eles "fixes" amigos do ambiente que usam o transporte público no seu dia-a-dia, dando o exemplo, para irem assistir às reuniões de câmara e demais afazeres do dever e porque graças a eles o "transporte público" é amigo do utente!
Também esqueci-me de dizer que o autocarro tinha jornalistas para cobrirem a nova medida importante e urgente para o povo alfacinha.
Mas esperem que um polícia está a multar o presidente... entrou em pleno Terreiro do Paço para juntar as suas duas medidas importantes do momento, mas hoje é domingo e o trânsito é proibido! Parece que terá de ser apresentado a um juiz porque não tinha carta de pesados... ora, como é domingo irá passar a noite numa esquadra...
Ai que esta vida é dura!
PS - Isto não passa duma bela estória de ficção, com sorte científica que uns alienígenas invadem naquele preciso momento a Praça do Comércio e eis que Costa consegue nova proeza, Lisboa torna-se o primeiro local do mundo com transmissão directa dum desembarque extraterrestre!
PS - Isto não passa duma bela estória de ficção, com sorte científica que uns alienígenas invadem naquele preciso momento a Praça do Comércio e eis que Costa consegue nova proeza, Lisboa torna-se o primeiro local do mundo com transmissão directa dum desembarque extraterrestre!
Só em modo de epílogo, a velhinha era uma senhora que ia tentar ver o rio à Praça do Comércio, coisa que não conseguia desde os tempos de juventude, foi apanhada no Largo do Município e toda esta estória passa-se num trajecto o mais directo possível Largo do Município - Terreiro do Paço.
Isto sim, É OBRA!
O naufragado portacontentores Tolan
visto do Terreiro do Paço
no tempo de juventude da velha senhora
imagem retirada do blog A Comunidade Portuguesa no Reino Unido
(Dupla) Surpresa desportiva- PORTUGAL!!!
Portugal venceu a Letónia no Campeonato Europeu de Basquetebol por 77-67. Uma vitória a este nível foi uma boa surpresa. Mas ainda maior foi a derrota da Espanha frente à Croácia que nos permitiu chegar à segunda fase à frente do nosso adversário de hoje.
E 5ª feira temos a Rússia! Há muito tempo que não tinha uma alegria assim com o basquet português (desde aquela equipa do Benfica onde só jogavam seis mas chegaram a ganhar a grandes equipas europeias).
Na foto João Gomes (Betinho).
Imagem do site do Eurobasket 2007
E 5ª feira temos a Rússia! Há muito tempo que não tinha uma alegria assim com o basquet português (desde aquela equipa do Benfica onde só jogavam seis mas chegaram a ganhar a grandes equipas europeias).
Na foto João Gomes (Betinho).
Imagem do site do Eurobasket 2007
quarta-feira, setembro 05, 2007
BI
Livros de bolso editados pela Biblioteca de Editores Independentes, uma colaboração entre a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio D’Água. Já saíram os seguintes títulos
Ilíada, de Homero, 14 euros
D. Quixote I, de Cervantes, 13 Euros
D. Quixote II, de Cervantes, 13 Euros
Mensagem, de Fernando Pessoa, 4 Euros
Três Homens num barco, de Jerome K. Jerome, 7 Euros
Poemas, de Mário de Sá-Carneiro, 4 Euros
Contos de S. Petersburgo, de Gogol, 7 Euros
Orlando, de Virginia Woolf, 7 Euros
O que é a filosofia?, de Ortega y Gasset, 6 Euros
Comprei o Orlando e os Contos de S. Petersburgo. Quase não resisti à Ilíada, mas comprei aquela edição nova e tão bonita (e cara) da Cotovia (é a mesma tradução, a de Frederico Lourenço, se não me engano).
Ilíada, de Homero, 14 euros
D. Quixote I, de Cervantes, 13 Euros
D. Quixote II, de Cervantes, 13 Euros
Mensagem, de Fernando Pessoa, 4 Euros
Três Homens num barco, de Jerome K. Jerome, 7 Euros
Poemas, de Mário de Sá-Carneiro, 4 Euros
Contos de S. Petersburgo, de Gogol, 7 Euros
Orlando, de Virginia Woolf, 7 Euros
O que é a filosofia?, de Ortega y Gasset, 6 Euros
Comprei o Orlando e os Contos de S. Petersburgo. Quase não resisti à Ilíada, mas comprei aquela edição nova e tão bonita (e cara) da Cotovia (é a mesma tradução, a de Frederico Lourenço, se não me engano).
Nos Açores...
.. num dia em que passeávamos de carro pela zona da Lagoa do Fogo encontrámos, num dos dois milhões de miradouros que por lá existem, a Rita com uns amigos. Pois é, a Rita mora nos Açores há seis anos, casou com o Rui e tem uma filha de oito meses chamada Joana. O jantar ficou para o dia seguinte, em casa deles, uma agradável vivenda perto de Ponta Delgada, partilhada com o Mantorras e o ... (não me lembro o nome), dois simpáticos cães. O Rui é muito simpático, açoreano, caça e pesca, têm o seu próprio barco e sabe tudo sobre peixes, o mar, o tempo e as ilhas. Foi um serão agradável! Mas ainda nos esperava outra surpresa.
Durante o jantar toca o telefone da Rita. Era a Joana que é do Belenenses, a amiga da outra Joana, que estava em S. Miguel em trabalho. Mais um jantar para o dia seguinte, desta vez no Borda d'água. Conversa animada e muito familiar, uma boa surpresa no meio destas férias já de si tão boas.
No hipermercado ainda encontrei um colega meu do 12º ano. Também mora em S. Miguel, também tem uma filha, e outra a caminho. O Paulo! Já não o via há séculos!!
Durante o jantar toca o telefone da Rita. Era a Joana que é do Belenenses, a amiga da outra Joana, que estava em S. Miguel em trabalho. Mais um jantar para o dia seguinte, desta vez no Borda d'água. Conversa animada e muito familiar, uma boa surpresa no meio destas férias já de si tão boas.
No hipermercado ainda encontrei um colega meu do 12º ano. Também mora em S. Miguel, também tem uma filha, e outra a caminho. O Paulo! Já não o via há séculos!!
terça-feira, setembro 04, 2007
sexta-feira, agosto 31, 2007
Nos Açores com os golfinhos
Estas fotografias foram tiradas pelo RC que teve a paciência e a destreza para fotografar estes seres que apareciam à superficie nos momentos e nos sítios mais inesperados.
E todos nós olhavamos o mar a observar o espetáculo...
que por vezes ocorria bem perto dos barcos.
Mas no mar não há só golfinhos: um barco na pesca do atum
E todos nós olhavamos o mar a observar o espetáculo...
que por vezes ocorria bem perto dos barcos.
Mas no mar não há só golfinhos: um barco na pesca do atum
Açores
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